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Revista Brasileira de Educação Especial
Rev. bras. educ. espec.
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Associação Brasileira de Pesquisadores em Educação Especial - ABPEE
ABSTRACT:
Children with autism spectrum disorder (ASD) have a lower motor performance in comparison to children in general. This study aims to assess the effectiveness of a trampoline training program, which lasts 20 weeks, the motor proficiency and body mass index (BMI) of children with ASD. The study included a total of 17 children with ASD aged between 4 and 10 years old, 6 children on trampolines training - experimental group (EG), and the remaining 11 in the control group (CG). Experimental group underwent trampoline training sessions for a week, for 45 minutes. Control Group was limited to the compulsory curriculum. The motor proficiency was assessed by the motor proficiency test Bruininks - Oseretsky. The body mass index (BMI) was calculated using the formula referenced internationally. The analysis of variance for repeated measures (ANOVA) was used for data analysis. Both groups had similar characteristics at initial assessment. Regarding motor skill, improvements were evident and significant in CG after the 20-week trampolines program (p <0.001). In the control group, although there significant improvements were observed, they did not show statistical significance (p> 0.05). Regarding BMI, no significant changes were observed in both groups after the completion of trampolines program (p> 0.05). With the results, it is possible to conclude that participation in a trampolines program for 20 weeks contributed to significantly improve motor proficiency of children with ASD.
1 Introdução
As perturbações do espectro do autismo consistem num distúrbio neurológico que se caracteriza por limitações nas interações sociais e de comunicação, de interesse restrito, e comportamentos estereotipados ou repetitivos (AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION, 1994 apud DOWNEY; RAPPORT, 2012), podendo apresentar atraso ou ausência da linguagem oral, o uso estereotipado ou repetitivo da linguagem, dificuldades no contato visual com o outro, falta de interesse nos relacionamentos, falta de espontaneidade e a fixação em determinados objetos (AUTISM SOCIETY,2012).
Para além das limitações mencionadas (BARANEK, 2002) refere que a literatura confirma a existência de dificuldades motoras e sensoriais de muitas crianças com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Para Emck et al. (2011) o desempenho motor de crianças com transtornos psiquiátricos parece estar comprometido e Provost, Heimerl e Lopez (2007) reforçam esta ideia, referindo que o perfil motor das crianças com TEA e das crianças com atraso no desenvolvimento são semelhantes. Os movimentos repetitivos e estereotipados, falta de interesse, problemas na comunicação e interação social que as crianças com transtorno do espectro apresentam, podem interferir na atividade física (MICACCHI et al.,2006).
Assim, crianças com TEA estão em maior risco apresentarem um estilo de vida pouco ativo devido aos problemas sociais e comportamentais que caracterizam a sua patologia (PAN; FREY, 2005, 2006) o que aumenta o risco de várias doenças (LEE et al., 2012) e contribui para a obesidade (PIETILAINEN et al., 2008).
Nos diferentes domínios de terapia com crianças com TEA encontra-se, frequentemente, referenciada a atividade física. De fato, diversos estudos têm reforçado a importância da atividade física em indivíduos com TEA, revelando benefícios em diferentes domínios, como, por exemplo, na melhoria da condição física (PETETTI et al., 2007),na redução dos padrões de comportamento mal adaptativo e estereotipados (LANCIONI; O`REILLY, 1998; ELLIOTT et al.,1994; YILMAZ et al., 2004), no comportamento agressivo (ALLISON; BASILE; MACDONALD, 1991),e no comportamento anti social (PAN, 2010).
Na literatura encontram-se investigados os efeitos de diferentes programas de atividade física em crianças com TEA, nomeadamente programas, que incluem a marcha/caminhada (PETETTI et al.,2007; TODD; REID, 2006), a natação (PAN et al., 2006; PAN, 2010; FRAGALA; HALEY; O´NEIL, 2011), a corrida (ROSENTHAL-MALEK; MITCHELL, 1997; PETRUS et al., 2008), e a hipoterapia (BASS; DUCHOWNY; LLABRE, 2009; AJZENMAN; STANDEVEN; SHURTLEFF, 2013; GABRIELS et al., 2012). Independentemente dos tipos/ formas de programas analisados, os resultados parecem convergir e sugerir uma melhoria da proficiência motora com a participação nos programas (WROTNIAK et al., 2006).
No entanto, como se pode constatar, em crianças com TEA, o uso de trampolins não tem sido considerado. Tal fato, não parece ser muito compreensível quando se reconhecem diversas potencialidades aos trampolins na condição física do individuo, ao aumentarem a flexibilidade, resistência muscular abdominal e dos membros inferiores e frequência cardíaca (LEITE et al., 2009) e desenvolverem o equilíbrio, a percepção do espaço temporal e rítmica e a superação do medo (BOTELHO, 1992). A literatura relaciona, ainda, melhorias no equilíbrio, na marcha, no tônus muscular e na flexibilidade articular com o uso de programas de atividade física baseadas em trampolins (CITERO; MEDERDRUT; FONTES, 2012; GARCIA; MEDERDRUT; FONTES,2008; ARAGÃO et al., 2011). Intervenções com recurso dos trampolins têm sido estudadas em populações especiais apresentando potencialidades específicas, revelando progressos no equilíbrio e flexibilidade de adolescentes com paralisia cerebral (FERRAREZI; GUEDES, 2000) e trazendo melhorias no equilíbrio e desempenho motor de crianças com deficiência intelectual (GIAGAZOGLOU et al., 2013).
Face às limitações motoras apresentadas por crianças com TEA e às potencialidades que os exercícios realizados nos trampolins contemplam, pretende-se com o presente estudo avaliar o efeito de um programa de treinos de trampolins na proficiência motora e no índice de massa corporal de crianças com TEA.
2 Metodologia
2.1 Participantes
Foram amostra das 17 crianças com TEA de ambos os sexos (12 sexo masculino e cinco sexo feminino), com idades compreendidas entre os quatro e 11 anos que frequentavam o ensino pré-escolar, 1º e 2º ciclo do ensino básico do Distrito de Viseu. A amostra foi posteriormente organizada em dois grupos: um experimental (GE) constituído por seis crianças, e um de controlo (GC) constituído por 11 crianças. O GE foi submetido a um programa de treino semanal de trampolins (uma sessão por semana com a duração de 45 minutos) durante 20 semanas. O GC não participou em qualquer atividade desportiva organizada e sistemática no decorrer do programa de treino.
Todas as crianças (GC e GE) participavam no mesmo tipo de atividades escolares.
2.2 Instrumentos
O peso corporal e a altura foram medidos recorrendo a protocolos padronizados. O peso corporal foi avaliado recorrendo a uma balança digital (Bosch, +- 0,001Kg)) e a altura através de um estadiómetro fixo (Holtain Ltd., UK). O índice de massa corporal (IMC) foi calculado recorrendo à fórmula (kg/m2). A proficiência motora foi avaliada através da bateria de Bruininks-Oseretsky (BRUININKS; BRUININKS, 2005), na forma reduzida (BOT2), já utilizada nesta população (DEWEY; CANTELL; CRAWFORD, 2007; GABRIELS et al., 2012; MATTARD-LABRECQUE; BEN AMOR; COUTURE, 2013).A forma reduzida da bateria é composta por um conjunto de 12 provas que avaliam as seguintes componentes: precisão motora fina (dois testes:preenchimento de uma estrela e desenhar uma linha através de um caminho), integração motora fina (dois testes, desenhar dois círculos sobrepostos e um losango o mais parecido possível com as imagens apresentadas), destreza manual (enfiamento de blocos num fio), coordenação bilateral (dois testes: tocar no nariz com a ponta do dedo indicador, mantendo os olhos fechados e girar os polegares e dedos indicadores), equilíbrio (caminhar para a frente em cima de uma linha, colocando os calcanhares junto da ponta do pé seguinte), velocidade e agilidade (saltar a pé coxinho de um lado para o outro da linha), coordenação dos membros superiores (dois testes: apanhar e lançar a bola com uma mão e driblar a bola alternando as mão), força (realização de flexões, tendo os joelhos apoiados).A sua aplicação teve a duração de 15 a 20 minutos e foi aplicado individualmente conforme as linhas orientadoras.
Todas as avaliações foram realizadas nas instalações do Agrupamento de Escolas do Viso-Viseu, no início do estudo e no final dos cinco meses (entre Janeiro e Junho de 2013). Cada uma das crianças foi avaliada individualmente seguindo condições/procedimentos semelhantes a todos os participantes.
2.3 Programa de treino
O programa de treino foi implementado no pavilhão gim no desportivo do Agrupamento de Escolas de Viseu, uma vez por semana tendo cada sessão de treino uma duração de 45 minutos. Todas as sessões de treino foram planificadas de acordo com os objetivos da investigação e tendo em conta as limitações dos participantes. Constituído por três partes: inicial (cinco minutos), principal (35 minutos) e final (cinco minutos). Na parte inicial, como forma de preparar os participantes para a atividade, foram realizados diferentes exercícios de corrida, mobilização articular e jogos variados. Na parte principal, e com o intuito de melhorar todos os componentes avaliados, foram realizados exercícios específicos, cujo objetivo era que a criança passasse uma grande parte do tempo a saltar em cima de um dos trampolins. Foram utilizados vários tipos de trampolins, onde era solicitado às crianças que saltassem imitando o professor (juntar e afastar pernas, bater palmas, colocar as mãos em diferentes partes do corpo), tocando num objeto (balão), do trampolim para o colchão, de diferentes alturas para o trampolim.
Foram igualmente, utilizados colchões, bolas, arcos, cadeiras, mesas e cordas. Na parte final da sessão de treino, com o propósito de fomentar o desenvolvimento social, todas as crianças colaboraram com o professor nas tarefas de arrumação do material utilizado. Todas as sessões de treino foram implementadas e desenvolvidas por um professor de Educação Física com a colaboração de um auxiliar de ação educativa. Não se observou ao longo do programa de treino qualquer desistência/abandono das crianças participantes.
2.4 Procedimentos estat ísticos
De forma a caracterizar as diferentes distribuições de valores das variáveis em análise recorreu-se à estatística descritiva (média e desvio-padrão). Foi cumprido o pressuposto da normalidade das distribuições, em todas as variáveis em estudo através do recurso ao teste Kolmogorov-Smirnov. As diferenças nos valores médios no baseline nas variáveis consideradas entre os grupos em estudo foram calculadas recorrendo ao teste t de medidas independentes. Para verificar a eficácia do programa de treino trampolins nas recorreu-se à análise de variância de medidas repetidas (ANOVA). O nível de significância foi estabelecido em 0.05. As análises estatísticas foram realizadas no software estatístico SPSS versão 21.0.
3 Resultados
A caracterização antropométrica das crianças participantes neste estudo encontra-se detalhada na Tabela 1. Pela sua análise é possível perceber que no baseline não se observaram diferenças significativas (p>0.05) entre o GE e o GC. Relativamente ao IMC não se registram diferenças significativas em ambos os grupos no decorrer da intervenção.
Tabela 1
Valores médios (desvio padráo) da altura, peso e IMC no grupo experimental (GE) e controlo (GC) no momento inicial e final.
Variáveis
Baseline
Final
Resultados ANOVA medidas repetidas
GE
GC
GE
GC
G
I
G*I
Altura
129.83(17.24)
129.55(15.47)
133.83(17.00)
134.56(16.43)
0.998
0.000
0.459
Peso
30.65(10.33)
31.32(11.15)
33.10(11.45)
33.25(11.87)
0.969
0.000
0.476
IMC
17.66(2.12)
18.16(3.78)
17.72(2.08)
17.60(3.87)
0.889
0.260
0.123
Fonte: elaboração própria.
A Tabela 2 apresenta os resultados dos modelos de ANOVA, de medidas repetidas, para os diferentes itens que compõem a forma reduzida da proficiência motora da bateria utilizada, em função dos grupos e da intervenção. Dos resultados encontrados destaca-se a existência de uma interação significativa entre os grupos e a intervenção na generalidade das componentes da proficiência motora analisadas (coordenação bilateral - correspondente ao subteste 2, desta variável - equilíbrio, velocidade e agilidade, coordenação dos membros superiores - resultante do subteste 2 desta variável- força e o resultado da bateria utilizada). Este resultado permite perceber que do inicio para o final da intervenção, o GE melhorou significativamente os seus valores nessas componentes da proficiência motora (p<0.05) contrariamente ao GC cujos valores se mantiveram mais ou menos constantes (p>0.05). Nas restantes componentes da proficiência motora não se observaram alterações significativamente diferentes nos valores médios de ambos os grupos com o decorrer da intervenção. Relativamente à proficiência motora o GE após a intervenção apresentou progressos significativos (p<0.001).
Tabela 2
Valores médios(desvios padráo) e resultados da ANOVA de medidas repetidasda BOT2 no inicio e após os cinco meses em ambos os grupos.
Variáveis
Baseline
Final
Resultados ANOVA medidas repetidas
GE
GC
GE
GC
G
I
G*I
Precisão Motora Fina 1
1.17 (0.753)
2.55(0.52)
1.33(0.516)
2.09(0.54)
0.001
0.083
0.083
Precisão Motora Fina 2
2.67(2.66)
4.55(1.64)
2.50(1.05)
4.18(1.78)
0.019
0.463
0.423
Integração Motora Fina 1
3.67(2.88)
5.00(0.63)
4.17(1.60)
5.36(0.67)
0.102
0.134
0.345
Integração Motora Fina 2
1.83(2.23)
4.00(1.18)
1.50(2.35)
3.73(0.79)
0.023
0.381
0.279
Destreza Manual
2.00(1.27)
3.36(1.50)
3.00(1.10)
4.00(1.34)
0.102
0.060
0.747
Coordenação Bilateral 1
1.50(1.98)
1.82(1.60)
2.50(1.65)
2.00(1.10)
0.758
0.210
0.424
Coordenação Bilateral 2
0.00(0.00)
1.55(1.30)
1.50(1.38)
1.64(0.92)
0.200
0.003
0.009
Equilíbrio
1.83(0.75)
2.09(1.22)
3.83(1.33)
2.45(1.37)
0.645
0.003
0.016
Velocidade e Agilidade
1.33(1.75)
1.55(1.13)
3.33(2.25)
1.91(1.14)
0.579
<0.001
0.004
Coordenação dos MS 1
1.83(2.48)
0.27(0.47)
3.17(2.23)
0.73(1.49)
0.012
0.038
0.423
Coordenação dos MS 2
1.50(1.76)
1.00(1.18)
3.67(3.01)
1.73(1.42)
0.186
<0.001
0.040
Força
2.00(2.19)
0.55(1.21)
4.67(2.16)
0.55(0.82)
0.003
<0.001
0.000
Resultado BOT2
21.33(17.68)
28.27(10.00)
35.17(17.75)
30.27(7.55)
0.814
<0.001
<0.001
Legenda: MS=Membros superiores; GE=Grupo Experimental; GC=Grupo Controle; G=grupo; I=intervenção Fonte: elaboração própria.
4 Discussão
Como referido anteriormente os indivíduos portadores de TEA evidenciam diversas limitações motoras (GREEN et al.,2009), tais como déficits na coordenação motora (FOURNIER et al., 2010). Foi também, referenciado os benefícios resultantes dos exercícios realizados nos trampolins, pelo que esta investigação visa avaliar o efeito de um programa de treinos de trampolins na proficiência motora e IMC de crianças com TEA.
No que respeita ao IMC não houve evolução significativa contrariamente ao estudo realizado por (PITETTI et al., 2007), em que cinco adolescentes com autismo severo sujeitos a um programa de nove meses de caminhada na passadeira reduziram o IMC. O fato do nosso plano de intervenção ser de 20 semanas, apenas uma vez por semana e sem controlo alimentar poderá ter influenciado este resultado. Para além disso, o tipo de solicitações fisiológicas que o andar e o saltar em trampolins trazem, ao nível de solicitação de energia pela via aeróbia, pode contribuir para uma menor variação do IMC nas crianças com TEA investigadas. Atendendo que estas crianças se encontram em fase de crescimento e desenvolvimento, os valores médios da altura e do peso aumentaram significativamente, em ambos os grupos.
Relativamente à proficiência motora, os dados relacionados com a motricidade fina (precisão motora fina, integração fina e destreza manual) após a intervenção não revelaram progressos significativos, o que seria de esperar dado que não foram estas as variáveis treinadas, no trabalho experimental.
Por outro lado, foi possível verificar que um dos subtestes que avalia coordenação bilateral e que corresponde ao toque do indicador na ponta do nariz de olhos fechados, após a intervenção, não sofreu alterações significativas. Este resultado era espectável, uma vez que os exercícios utilizados no programa de treino de trampolins foram, majoritariamente, ao nível dos membros inferiores e que uma das particularidades que esta população possui é a existência de alterações sensoriais (BARANEK, 2002). O outro subteste, que avaliou a coordenação bilateral e, que consistiu em girar os polegares e indicadores, apresentou melhorias significativas. Associamos estes resultados, aos exercícios de coordenação que foram realizados como complemento aos saltos solicitados, tais como: saltar e ao bater palmas, saltar e elevar um braço de cada vez, ou saltar e tocar em diferentes partes do corpo. Também Mitsiou et al.(2011)constataram que um programa de intervenção realizado com trampolim, em crianças com transtorno do desenvolvimento da coordenação, contribuiu para a melhoria da coordenação neuromuscular. Após a intervenção realizada, a coordenação dos membros inferiores, avaliada pelos dois sub-testes, registrou valores diferentes. O subteste que consiste no lançamento e recepção da bola com uma mão, não registrou uma evolução significativa, sendo previsível, uma vez que não foi trabalhada a apreensão e lançamento de bola. Também Papadopoulos et al. (2012) constatou que um grupo de autistas, apresentaram dificuldades ao nível motor, tais como habilidades de bola e equilíbrio.
Por outro lado, o subteste que compreende driblar a bola alternando as mãos, obteve uma evolução significativa. Tal fato, podemos associar ao trabalho de coordenação e reação que foi realizado, ao longo do programa de intervenção.
Relativamente ao equilíbrio, registraram-se melhorias significativas, após as 20 semanas de treino de trampolim, variação essa importante, uma vez que a melhoria no equilíbrio era um fatores que se esperava após a intervenção realizada.Também Cheldavi et al.(2014)constataram melhorias no controle postural de crianças com TEA, após um programa intervenção realizado tendo como base exercícios de equilíbrio.
Outro aspeto importante do nosso estudo foram os valores significativos registrados na força. Diversos programas de intervenção física também contribuíram para o aumento significativo desta componente de aptidão física em indivíduos com TEA (FRAGALA-PINKHAM et al., 2008; LOCHBAUM; CREWS, 2003; PAN, 2011;YILMAZ et al., 2004), no entanto, nenhum desses programas utilizou trampolins. A variação significativa é importante, pois, tal como melhoria no equilíbrio, também se esperavam melhorias.
Foi possível perceber, no presente estudo, a existência de uma melhoria significativa na proficiência motora total. É importante salientar que o trabalho experimental baseado no uso de trampolins deveria promover melhorias em diversas capacidades físicas (LEITE et al., 2006)no condicionamento cardiorrespiratório (LEMOS et al., 2007) e no controlo postural (APOLONI; LIMA; VIEIRA, 2013) e não promover alterações nos parâmetros relacionados com a motricidade fina.
Os resultados encontrados no presente estudo devem ser interpretados e analisados tendo em consideração a existência de algumas limitações. A primeira prende-se com fato da amostra selecionada ser reduzida impossibilitando por isso a generalização dos resultados à população. A segunda, diz respeito à ausência de aleatorização na formação dos grupos participantes na intervenção. Embora os grupos sejam semelhantes do ponto de vista das variáveis biológicas e antropométricas analisadas não podemos excluir a presença de alguns fatores de confundimento nos resultados encontrados.
5 Conclusões
Considerando os resultados encontrados é possível concluir que a participação em programas organizados e sistemáticos de trampolins pode potenciar uma melhoria da proficiência motora de crianças com TEA. Foram, também, evidentes as melhorias na coordenação bilateral, equilíbrio, velocidade, agilidade, força e coordenação dos membros superiores. Assim sendo, é fundamental que todos os responsáveis e intervenientes nas questões da Saúde Pública percebam que estes programas de atividade física são importantes e eficazes estratégias com vista a melhorar a saúde e a qualidade de vida de crianças com esta patologia. Existe uma necessidade urgente de desenvolver e implementar novos programas de intervenção fundamentados em princípios de movimento e de aprendizagem motora para crianças com TEA (BHAT; LANDA; GALLOWAY, 2011).Sendo a prática de trampolins por parte de crianças com transtorno do espectro do autismo é uma opção eficaz para desenvolver a proficiência motora, sugerimos a prática de exercícios de trampolins a crianças com transtorno do espectro do autismo, preferencialmente, mais do que uma vez por semana, de modo a surtir maior efeito.
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Authorship
Carla Cristina Vieira LOURENÇO
Departamento de Ciências do Desporto, Universidade da Beira Interior, Covilhã Portugal. ccvl@ubi.ptUniversidade da Beira InteriorPortugalCovilhã, PortugalDepartamento de Ciências do Desporto, Universidade da Beira Interior, Covilhã Portugal. ccvl@ubi.pt
Maria Dulce Leal ESTEVES
Departamento de Ciências do Desporto, Centro de Investigação em Desporto, Saúde e Desenvolvimento Humano (CIDESD), Universidade da Beira Interior, Covilhã Portugal. desteves@ubi.ptUniversidade da Beira InteriorPortugalCovilhã, PortugalDepartamento de Ciências do Desporto, Centro de Investigação em Desporto, Saúde e Desenvolvimento Humano (CIDESD), Universidade da Beira Interior, Covilhã Portugal. desteves@ubi.pt
Rui Manuel Nunes CORREDEIRA
Departamento de Atividade Física Adaptada, Centro de Investigação em Atividade Física e Lazer Faculdade de Desporto (CIAFEL), Universidade do Porto, Porto, Portugal. rcorredeira@fade.up.ptUniversidade do PortoPortugalPorto, PortugalDepartamento de Atividade Física Adaptada, Centro de Investigação em Atividade Física e Lazer Faculdade de Desporto (CIAFEL), Universidade do Porto, Porto, Portugal. rcorredeira@fade.up.pt
André Filipe TEIXEIRA E SEABRA
Laboratório de Cineantropometria, Faculdade de Desporto da Universidade do Porto, Porto, Portugal. aseabra@fade.up.ptUniversidade do PortoPortugalPorto, PortugalLaboratório de Cineantropometria, Faculdade de Desporto da Universidade do Porto, Porto, Portugal. aseabra@fade.up.pt
SCIMAGO INSTITUTIONS RANKINGS
Departamento de Ciências do Desporto, Universidade da Beira Interior, Covilhã Portugal. ccvl@ubi.ptUniversidade da Beira InteriorPortugalCovilhã, PortugalDepartamento de Ciências do Desporto, Universidade da Beira Interior, Covilhã Portugal. ccvl@ubi.pt
Departamento de Ciências do Desporto, Centro de Investigação em Desporto, Saúde e Desenvolvimento Humano (CIDESD), Universidade da Beira Interior, Covilhã Portugal. desteves@ubi.ptUniversidade da Beira InteriorPortugalCovilhã, PortugalDepartamento de Ciências do Desporto, Centro de Investigação em Desporto, Saúde e Desenvolvimento Humano (CIDESD), Universidade da Beira Interior, Covilhã Portugal. desteves@ubi.pt
Departamento de Atividade Física Adaptada, Centro de Investigação em Atividade Física e Lazer Faculdade de Desporto (CIAFEL), Universidade do Porto, Porto, Portugal. rcorredeira@fade.up.ptUniversidade do PortoPortugalPorto, PortugalDepartamento de Atividade Física Adaptada, Centro de Investigação em Atividade Física e Lazer Faculdade de Desporto (CIAFEL), Universidade do Porto, Porto, Portugal. rcorredeira@fade.up.pt
Laboratório de Cineantropometria, Faculdade de Desporto da Universidade do Porto, Porto, Portugal. aseabra@fade.up.ptUniversidade do PortoPortugalPorto, PortugalLaboratório de Cineantropometria, Faculdade de Desporto da Universidade do Porto, Porto, Portugal. aseabra@fade.up.pt
Tabela 2
Valores médios(desvios padráo) e resultados da ANOVA de medidas repetidasda BOT2 no inicio e após os cinco meses em ambos os grupos.
table_chartTabela 1
Valores médios (desvio padráo) da altura, peso e IMC no grupo experimental (GE) e controlo (GC) no momento inicial e final.
Variáveis
Baseline
Final
Resultados ANOVA medidas repetidas
GE
GC
GE
GC
G
I
G*I
Altura
129.83(17.24)
129.55(15.47)
133.83(17.00)
134.56(16.43)
0.998
0.000
0.459
Peso
30.65(10.33)
31.32(11.15)
33.10(11.45)
33.25(11.87)
0.969
0.000
0.476
IMC
17.66(2.12)
18.16(3.78)
17.72(2.08)
17.60(3.87)
0.889
0.260
0.123
table_chartTabela 2
Valores médios(desvios padráo) e resultados da ANOVA de medidas repetidasda BOT2 no inicio e após os cinco meses em ambos os grupos.
Variáveis
Baseline
Final
Resultados ANOVA medidas repetidas
GE
GC
GE
GC
G
I
G*I
Precisão Motora Fina 1
1.17 (0.753)
2.55(0.52)
1.33(0.516)
2.09(0.54)
0.001
0.083
0.083
Precisão Motora Fina 2
2.67(2.66)
4.55(1.64)
2.50(1.05)
4.18(1.78)
0.019
0.463
0.423
Integração Motora Fina 1
3.67(2.88)
5.00(0.63)
4.17(1.60)
5.36(0.67)
0.102
0.134
0.345
Integração Motora Fina 2
1.83(2.23)
4.00(1.18)
1.50(2.35)
3.73(0.79)
0.023
0.381
0.279
Destreza Manual
2.00(1.27)
3.36(1.50)
3.00(1.10)
4.00(1.34)
0.102
0.060
0.747
Coordenação Bilateral 1
1.50(1.98)
1.82(1.60)
2.50(1.65)
2.00(1.10)
0.758
0.210
0.424
Coordenação Bilateral 2
0.00(0.00)
1.55(1.30)
1.50(1.38)
1.64(0.92)
0.200
0.003
0.009
Equilíbrio
1.83(0.75)
2.09(1.22)
3.83(1.33)
2.45(1.37)
0.645
0.003
0.016
Velocidade e Agilidade
1.33(1.75)
1.55(1.13)
3.33(2.25)
1.91(1.14)
0.579
<0.001
0.004
Coordenação dos MS 1
1.83(2.48)
0.27(0.47)
3.17(2.23)
0.73(1.49)
0.012
0.038
0.423
Coordenação dos MS 2
1.50(1.76)
1.00(1.18)
3.67(3.01)
1.73(1.42)
0.186
<0.001
0.040
Força
2.00(2.19)
0.55(1.21)
4.67(2.16)
0.55(0.82)
0.003
<0.001
0.000
Resultado BOT2
21.33(17.68)
28.27(10.00)
35.17(17.75)
30.27(7.55)
0.814
<0.001
<0.001
How to cite
LOURENÇO, Carla Cristina Vieira et al. The Efficacy of a Training Program on Trampolines in Motor Proficiency of Children with Autism Spectrum Disorder. Revista Brasileira de Educação Especial [online]. 2016, v. 22, n. 1 [Accessed 21 April 2025], pp. 39-48. Available from: <https://doi.org/10.1590/S1413-65382216000100004>. ISSN 1980-5470. https://doi.org/10.1590/S1413-65382216000100004.
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