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De Paula, A. F. M., & Baleotti, L. R. (2011)De Paula, A. F. M., & Baleotti, L. R. (2011). Inclusão escolar do aluno com deficiência física: contribuições da terapia ocupacional. Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional, São Carlos, 19(1), 53-69.. Inclusão escolar do aluno com deficiência física: Contribuições da terapia ocupacional. Cad. Ter. Ocup. UFSCar, 19(1), 53-69. |
Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e Universidade Estadual Paulista (UNESP), campus Marília. |
Identificar as dificuldades de uma professora referentes ao processo de inclusão de um aluno com deficiência física, adaptar recursos pedagógicos, adequar mobiliário escolar e orientar a professora em situações específicas. |
O professor é quem vai dizer as capacidades pedagógicas que o aluno apresenta e o terapeuta ocupacional é quem vai possibilitar que essas capacidades se desenvolvam por meio da adequação ambiental, de recursos pedagógicos adaptados, de mobiliário ou mesmo de orientações ao professor e a toda a comunidade escolar. |
2
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Ide, M. G., Yamamoto, B. T., & Silva, C. C. B. (2011)Ide, M. G., Yamamoto, B. T., Silva, C. C. B. (2011). Identificando possibilidades de atuação da Terapia Ocupacional na inclusão escolar. Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional, São Carlos, 19(3), 323-332.. Identificando possibilidades de atuação da Terapia Ocupacional na inclusão escolar. Cad. Ter. Ocup. UFSCar, São Carlos, 19(3), 323-332. |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Campus Baixada Santista |
Identificar e caracterizar as sugestões, dificuldades e necessidades levantadas pelos orientadores educacionais de educação infantil de um município da região da Baixada Santista, relacionadas às intervenções quanto ao processo de inclusão escolar de crianças com necessidades educacionais especiais. |
A atuação do Terapeuta Ocupacional em escolas regulares ainda é uma prática de pouca incidência no Brasil; porém sua participação na comunidade escolar pode auxiliar na adaptação do ambiente escolar e de materiais, na orientação e na sensibilização dos atores sociais envolvidos com a criança com NEE (família, professores, funcionários, colegas de sala), na avaliação da estrutura escolar, no acompanhamento do aluno encaminhado da escola especial para a regular e na avaliação periódica do desenvolvimento da criança, entre outras intervenções que dependem de fatores singulares de cada situação. |
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Médice, J., Vitta, F. C. F., Contic, M. H. S., Zaniolo, L. O., & Vitta, C. A. (2015)Médice, J., Vitta, F. C. F., Contic, M. H. S., Zaniolo, L. O., & Vitta, C. A. (2015). Acessibilidade nas escolas de ensino fundamental de um município da região oeste de São Paulo. Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional, São Carlos, 23(3), 581-588. Doi: https://doi.org/10.4322/0104-4931.ctoAO0528. https://doi.org/10.4322/0104-4931.ctoAO0...
. Acessibilidade nas escolas de ensino fundamental de um município da região oeste de São Paulo. Cad. Ter. Ocup. UFSCar, 23(3), 581-588. |
Universidade do Sagrado Coração (USC), Bauru (SP); Universidade Estadual Paulista (UNESP), campus Marília e Universidade Estadual Paulista (UNESP), campus Araraquara (SP). |
Identificar e descrever as barreiras arquitetônicas em escolas de Ensino Fundamental, antes e depois da Lei de Diretrizes e Bases (LDB). |
O Terapeuta Ocupacional pode analisar barreiras arquitetônicas no contexto educacional, visando a inclusão. |
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Lourenço, G. F., & Cid, B. M. F. (2010)Lourenço, G. F., & Cid, M. F. B. (2010). Possibilidades de ação do terapeuta ocupacional na educação infantil: Congruência com a proposta da educação inclusiva. Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional, São Carlos, 18(2), 169-179.. Possibilidades de ação do terapeuta ocupacional na educação infantil: Congruência com a proposta da educação inclusiva. Cad. Ter. Ocup. UFSCar,18(2), 169-179. |
Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) |
Destacar as possibilidades de intervenção junto à educação infantil principalmente voltadas à prevenção primária e promoção do desenvolvimento infantil e discutir o quanto essa prática está em consonância com os preceitos da educação inclusiva. |
O terapeuta ocupacional pode desenvolver intervenções preventivas e de promoção do desenvolvimento, bem como tem condições de atuar de forma mais direta com crianças alvo da educação especial, a partir de intervenções mais específicas e de parcerias com a equipe de profissionais da instituição. |
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Bombarda, T. B., & Palhares, M. S. (2015)Bombarda, T. B., & Palhares, M. S. (2015). O registro de práticas interventivas da Terapia Ocupacional na educação inclusiva. Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional, São Carlos, 23(2), 285-294. Doi: https://doi.org/10.4322/0104-4931.ctoAO0496. https://doi.org/10.4322/0104-4931.ctoAO0...
. O registro de práticas interventivas da Terapia Ocupacional na educação inclusiva.Cad. Ter. Ocup. UFSCar, 23(2), 285-294. |
Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) |
Caracterizar os Terapeutas Ocupacionais do estado de São Paulo que atuam na educação inclusiva e identificar como são realizados os registros de suas práticas interventivas. |
O Terapeuta Ocupacional pode contribuir no contexto educacional, por meio de registros das práticas desenvolvidas para o entendimento situacional da educação inclusiva, podendo desenvolver instrumentos próprios de avaliação. |
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Santos, A.R., & Libra, S. L. (2016)Santos, A. R., & Libra, S. L. (2016). Terapia ocupacional e consultoria colaborativa. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, São Paulo, 27(1), 94-99. Doi: https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v27i1p94-99. https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149....
. Terapia ocupacional e consultoria colaborativa. Rev. Ter. Ocup. Univ. São Paulo, 27(1), 94-99. |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) Campus Marília (SP) e Universidade de São Paulo (USP). |
O objetivo deste estudo foi realizar uma análise reflexiva da literatura científica nacional sobre a atuação da Terapia Ocupacional na educação inclusiva por meio da Consultoria Colaborativa, identificando as dificuldades encontradas na prática, bem como as estratégias utilizadas e os benefícios resultantes. |
Como resultados, a revisão de literatura enfatiza que há uma deficiência na capacitação de recursos humanos e na provisão de recursos materiais como a principal barreira da Educação Inclusiva e que as estratégias utilizadas por terapeutas ocupacionais diante dessa realidade variam. Apesar dessa variação, encontros presenciais entre terapeuta ocupacional e equipe escolar são relatados em todos os artigos. |
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Folha, D. R. S. C., & Carvalho, D. A. (2017)Folha, D. R. S. C., & Carvalho, D. A. (2017). Terapia Ocupacional e formação continuada de professores: Uma estratégia para a inclusão escolar de alunos com transtornos do neurodesenvolvimento. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, São Paulo, 28(3), 290-298. Doi: https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v28i3p290-298. https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149....
. Terapia Ocupacional e formação continuada de professores: Uma estratégia para a inclusão escolar de alunos com transtornos do neurodesenvolvimento. Rev. Ter. Ocup. Univ. São Paulo,28(3), 290-298. |
Universidade do Estado do Pará (UEPA) |
Analisar repercussões de uma proposta de formação continuada para professores da educação infantil, mediada por terapeuta ocupacional, visando a inclusão escolar de alunos com transtornos do neurodesenvolvimento. |
O terapeuta ocupacional é profissional apto a atuar na formação continuada na educação infantil, para apoiar e colaborar com os professores, para a promoção do envolvimento dos alunos na ocupação da educação. |
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Cardoso, P. T., & Matsukura, T. S. (2012)Cardoso, P. T., & Matsukura, T. S. (2012). Práticas e perspectivas da terapia ocupacional na inclusão escolar. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, São Paulo, 23(1), 7-15. Doi: https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v23i1p7-15. https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149....
. Práticas e perspectivas da terapia ocupacional na inclusão escolar. Rev. Ter. Ocup. Univ. São Paulo, 23(1), 7-15. |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) eUniversidade Federal de São Carlos (UFSCar) |
O objetivo do estudo foi identificar e caracterizar as ações desenvolvidas pela Terapia Ocupacional no processo de inclusão escolar de crianças com necessidades educacionais especiais no estado de São Paulo. |
Os principais resultados indicaram que os terapeutas ocupacionais se encontram envolvidos com a inclusão escolar principalmente a partir do atendimento em ambiente clínico. As ações mais comumenterealizadas pelos terapeutas ocupacionaisencontram-se relacionadas a três contextos principais: família, ambiente clínico e escola. |
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Oliveira, P. M. R., Dutra, L. R., Melo, P. P. T., & Rezende, M. T. (2015)Oliveira, P. M. R., Dutra, L. R., Melo, P. P. T., & Rezende, M. T. (2015). Facilitadores e barreiras no processo de inclusão escolar de crianças com necessidades educativas especiais: A percepção das educadoras. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, São Paulo, 26(2), 186-193. Doi: https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v26i2p186-193. https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149....
. Facilitadores e barreiras no processo de inclusão escolar de crianças com necessidades educativas especiais: A percepção das educadoras. Rev. Ter. Ocup. Univ. São Paulo, 26(2), 186-193. |
Universida - de Federal de Minas Gerais (UFMG) e Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri |
Conhecer a percepção dos professores sobre os facilitadores e as barreiras relacionadas ao processo de inclusão escolar de crianças com necessidades educativas especiais. |
Os discursos das educadoras participantes da pesquisa apontam para uma diversidade de conceitos sobre inclusão escolar, sobre fatos que agem como dificultadores e sobre as estratégias que utilizam para contribuir com tal processo. Os resultados principais apontaram para um conceito de inclusão relacionado à inserção de crianças com deficiência em escolas regulares, enfatizando a convivência. Foram mencionadas barreiras para efetivação do processo de inclusão, como o número insuficiente de professores auxiliares ou estagiários. A Terapia Ocupacional mostrou-se envolvida na promoção do desenvolvimento e do aprendizado de qualquer aluno, com ou sem deficiência, assim como na formação dos profissionais da comunidade escolar, na reestruturação de ambientes e no provimento de adaptações específicas. |
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Van Schaik, E. E., & Brunello, M. I. B. (2012)Van Schaik, E. E., & Brunello, M. I. B. (2012). Propostas de inclusão escolar de crianças com deficiência no município de Holambra-SP: Um estudo exploratório. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, São Paulo, 23(3), 274-282. Doi: https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v23i3p274-282. https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149....
. Propostas de inclusão escolar de crianças com deficiência no município de Holambra-SP: Um estudo exploratório. Rev. Ter. Ocup. Univ. São Paulo, 23(3), 274-282. |
Universidade de São Paulo (USP) |
O estudo buscou conhecer as propostas e ações das equipes pedagógicas de escolas municipais de ensino básico, do município de Holambra-SP, para efetivar a inclusão escolar de crianças com deficiência e transtornos psíquicos e identificar os principais facilitadores e desafios do processo. |
Os resultados mostram que as equipes pedagógicas vêm construindo propostas de intervenção que respondem à diversidade dos alunos e à heterogeneidade das salas de aula. Apontam também para os facilitadores e desafios que permeiam o processo de inclusão escolar dessa população, tais como: a formação profissional, a importância do apoio de profissionais da saúde e assistência social, bem como recursos e estratégias de ensino desenvolvidas por eles para abarcar todos os alunos. Elucida as possíveis contribuições da terapia ocupacional para esse processo. Os resultados enfatizam a necessidade dos terapeutas ocupacionais repensarem novas formas de lidar com o cotidiano escolar que tem em seu grupo crianças com deficiência e/ou transtornos globais do desenvolvimento, assim como favorecerem formas de desmistificação e ampliação do conhecimento acerca das deficiências e dos transtornos psíquicos, por meio de suporte itinerante, estudos de caso, cursos teórico-práticos, discussões sobre flexibilização curricular e elaboração das principais questões relacionadas a esse assunto. |
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Silva, C. C. B., Jurdi, A. P. S., & Pontes, F. V. (2012)Silva, C. C. B., Jurdi, A. P. S., & Pontes, F. V. (2012). Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade: Possibilidades de atuação da Terapia Ocupacional em contextos educacionais. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, São Paulo, 23(3), 283-288. Doi: https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v23i3p283-288. https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149....
. Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade:Possibilidades de atuação da Terapia Ocupacional em contextos educacionais. Rev. Ter. Ocup. Univ. São Paulo, 23(3), 283-288. |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Campus Baixada Santista |
Contribuir para reflexão sobreas possibilidades de atuação da terapia ocupacional relativas à educação inclusiva, em especialquanto às crianças com diagnóstico de Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). |
São apontadosdois conjuntos de propostas que caracterizam possibilidades de intervenção da Terapia Ocupacional: 1. Envolvendo diferentes atores dos contextos educacionais, como educandos, educadores e da família e comunidade escolar. 2. Enfatizando a necessidade de observação e intervenção específicas aos casos de crianças diagnosticadas com TDAH. |
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Rocha, E. F. (2007)Rocha, E. F. (2007). A Terapia Ocupacional e as ações na educação: Aprofundando interfaces. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, São Paulo, 18(3), 122-127. Doi: https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v18i3p122-127. https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149....
. A Terapia Ocupacional e as ações na educação: Aprofundando interfaces. Rev. Ter.Ocup. Univ. São Paulo, 18(3), 122-127. |
Universidade de São Paulo (USP) |
Contribuir para a reflexão sobre a construção da atuação da Terapia Ocupacional no campo da educação. |
A ação da Terapia Ocupacional na escola não é clínica, sendo um trabalho a ser desenvolvido com educadores, estudantes, familiares e comunidade, com a finalidade de facilitar apropriação das dificuldades, dos sentimentos, das emoções que permeiam o relacionamento destes com a proposta de inclusão, desvelando, assim, os sentidos que a deficiência tem para todos e construindo relações que potencializem pensamentos e ações centradas na força da coletividade. A Terapia Ocupacional pode contribuir com estudos do território onde o equipamento escolar se insere, detectando recursos e possibilidades de parcerias para os projetos educativos de estudantes com deficiência ou não, bem como a detecção de recursos de saúde e de reabilitação que possam desenvolver parcerias com as escolas. |
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Rocha, A. N. D. C., & Deliberato, D. (2012)Rocha, A. N. D. C., & Deliberato, D. (2012). Atuação do terapeuta ocupacional no contexto escolar: O uso da tecnologia assistiva para o aluno com paralisia cerebral na educação infantil. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, São Paulo, 23(3), 263-273. Doi: https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v23i3p263-273. https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149....
. Atuação do terapeuta ocupacional no contexto escolar: O uso da tecnologia assistiva para o aluno com paralisia cerebral na educação infantil.Rev. Ter. Ocup. Univ. São Paulo, 23(3), 263-273. |
Universidade do Estado de São Paulo (UNESP), Campus Marília. |
Operacionalizar as etapas de confecção de recursos da tecnologia assistiva para crianças com paralisia cerebral no contexto da Educação Infantil. Para contemplar este objetivo geral foram estabelecidos os seguintes objetivos específicos: caracterizar os alunos que participaram do estudo, os seus professores e o contexto escolar que estavam inseridos. |
Os resultados são estruturados em torno de três momentos: a compreensão da situação do aluno; a prescrição dos recursos de Tecnologia Assistiva; e a confecção dos recursos de Tecnologia Assistiva. Os dois alunos participantes do estudo estudavam em salas especiais dentro de instituições de ensino regular. Embora o aluno com paralisia cerebral tenha participado das tarefas, os recursos existentes nas escolas dos participantes A e B foram escassos, dificultando a autonomia e a funcionalidade da ação utilizada por eles. A observação do cotidiano escolar permitiu a identificação de necessidades pelas terapeutas ocupacionais pesquisadoras, servindo de base para a prescrição e a confecção dos recursos de Tecnologia Assistiva, os quais envolveram adaptação de brinquedos como jogos, bola e carrinho, assim como adaptação de recursos tecnológicos como acionador acoplado em mouse e comunicador. Para a prescrição e confecção de recursos da tecnologia assistiva, são necessárias tarefas sistematizadas envolvendo o terapeuta ocupacional, o aluno e o professor. As informações obtidas por meio da atuação colaborativa entre o terapeuta ocupacional e o professor favoreceram a identificação das especificidades do aluno e do ambiente, o que foi fundamental para a confecção dos recursos. |
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Rocha, E. F., Luiz, A., & Zulian, M. A. R. (2003)Rocha, E. F., Luiz, A., & Zulian, M. A. R. (2003). Reflexões sobre as possíveis contribuições da terapia ocupacional nos processos de inclusão escolar. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, São Paulo, 14(2), 72-78. Doi: https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v14i2p72-78. https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149....
. Reflexões sobre as possíveis contribuições da terapia ocupacional nos processos de inclusão escolar. Rev. Ter. Ocup. Univ. São Paulo, 14(2), 72-8. |
Universidade de São Paulo (USP) |
Apresentar e problematizar as possibilidades das ações da Terapia Ocupacional no processo de inserção de crianças com deficiências na rede regular de ensino, a partir de um posicionamento epistemológico e ético diante dos conceitos que permeiam os discursos e as práticas atuais da Inclusão Escolar. |
As autoras consideram que existe uma lógica excludente da inclusão que permeia a inserção de crianças com deficiências nas escolas da rede regular de ensino, o que faz com que o fato dessa criança estar no espaço educativo comum seja considerado uma concessão, sem considerá-la um sujeito efetivamente participante dos processos educacionais. Demandas expressas na atualidade no âmbito da educação inclusiva e que perpassam por competências dos terapeutas ocupacionais: 1) Existência de um hiato entre a proposta de inclusão das crianças com deficiência na rede regular de ensino e a formação dos professores. 2) Barreiras arquitetônicas que impedem o acesso e a igualdade de condições e oportunidades para crianças com deficiências nos espaços escolares. 3) Carência de articulação dos sistemas educacionais com serviços de saúde e de reabilitação com vistas à promoção do seu desenvolvimento e do seu processo de aprendizagem formal, em um trabalho intersetorial e colaborativo. 4) Carência de outros serviços, como transporte, projetos culturais e sociais que poderiam apoiar o processo educativo inclusivo. Diante dessas múltiplas e complexas demandas, a ação da Terapia Ocupacional na escola é um trabalho coletivo a ser desenvolvido com educadores, alunos, pais e comunidade, com vistas a auxiliar na identificação e na resolução das dificuldades que envolvem os processos de inclusão das crianças com deficiências. Algumas formas dessa atuação envolvem o uso de tecnologia assistiva, dinâmicas de grupos, análise de atividades e facilitação das Atividades de Vida Diária (AVD). Dentre as principais contribuições, constam: promover acessibilidade arquitetônica e atitudinal, avaliar e adaptar ambientes, materiais pedagógicos e brinquedos, promover formação de professores para o trabalho na perspectiva inclusiva, inserir a Tecnologia Assistiva no cotidiano da escola, como recursos de comunicação alternativa, suplementar ou aumentativa. |
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Silva, A. C. B. (2012)Silva, A. C. B. (2012). Educação inclusiva: Contribuições para o desenvolvimento de um compromisso ético em sua efetivação. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, São Paulo, 23(2), 163-168. Doi: https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v23i2p163-168. https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149....
. Educação inclusiva: contribuições para o desenvolvimento de um compromisso ético em sua efetivação. Rev Ter. Ocup. Univ. São Paulo, 23(2), 163-168. |
Prefeitura de São Bernardo do Campo (SP) |
Pensar como o processo de inclusão escolar ocorre e contribuir com reflexões que possam ampliar as possibilidades reais de uma escola que de fato se volte à participação de todos. |
Três eixos principais e interconectados de atuação são apontados para a Terapia Ocupacional: 1) A deficiência propriamente dita: necessidade de considerar as crianças com deficiência para além de seus corpos físicos e as crenças baseadas no senso comum, predominantemente sobre as limitações que esses corpos encerram. 2) Os recursos tecnológicos e materiais adaptados: necessidade de cautela entre dois extremos: a estrita localização da solução das dificuldades nesta utilização e a consequente justificativa das impossibilidades pedagógicas por esta falta unicamente; e, por outro lado, o negligenciamento a qualquer adaptação, sob o ponto de vista de se proporcionar ao aluno a não dependência a algo que no ambiente escolar teria um caráter extremamente contextualizado. 3) Os objetivos das propostas pedagógicas: necessidade de valorizar as escolhas do aluno e fornecer orientações contextualizadas ao ambiente escolar e às necessidades da criança. Geralmente, terapeutas ocupacionais são solicitados pela escola para desenvolver determinadas ações: o posicionamento adequado, a prescrição do mobiliário, a adaptação de materiais e utensílios, as transferências posturais, o auxílio para a comunicação, a eliminação das barreiras arquitetônicas, o entendimento quanto às diferentes deficiências. Muitas vezes, essas ações abrem outros caminhos para colaboração com os atores que compõem o cotidiano escolar. |
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Costabile, C., & Brunello, M. I. B. (2005)Costabile, C., & Brunello, M. I. B. (2005). Repercussões da inclusão escolar sobre o cotidiano de crianças com deficiência: Um estudo a partir do relato das famílias. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, São Paulo, 16(3), 124-130. Doi: https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v16i3p124-130. https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149....
. Repercussões da inclusão escolar sobre o cotidiano de crianças com deficiência: um estudo a partir do relato das famílias. Rev. Ter. Ocup. Univ. São Paulo, 16(3), 124-130. |
Universidade de São Paulo (USP) |
Estudar e refletir sobre os impactos da educação inclusiva na vida cotidiana das crianças com deficiência, sob a perspectiva das famílias. |
As famílias referiram contato permanente com a escola no acompanhamento do processo de inclusão das crianças e destacaram repercussões positivas desse processo, tais como: maior socialização; melhora na comunicação; mais independência nas Atividades de Vida Diária (AVD); mais disciplina e compreensão de regras sociais e diversificação das brincadeiras; mais responsabilidade; melhora na coordenação motora; mais iniciativa; menos agitação; maior participação; criação de rotina; melhora na compreensão verbal e gestual; amadurecimento; aprender a se defender; maior interesse em ler, pintar e rabiscar; mais independência e autonomia; menos agressividade e imitação dos colegas. Apenas uma família destacou um ponto negativo: a criança passou a ser mais desobediente e rebelde em casa. Os principais benefícios da inclusão, que caracterizam progressos das crianças em diferentes áreas do desenvolvimento e do aprendizado, foram listados pelas autoras: ampliação do repertório das atividades lúdicas; socialização e contato com o outro; independência e autonomia nas atividades de vida diária; compreensão de novas regras sociais e mudança de atitude frente ao outro; conquistas na área pedagógica; e ampliação da comunicação verbal e não verbal .Algumas questões sobre o processo de inclusão, nas quais os terapeutas ocupacionais podem ser parceiros para a implementação, seriam: reorganização dos espaços físicos da sala de aula; utilização de técnicas mais individualizadas de ensino; diminuição do número de alunos por sala de aula; contratação de auxiliares de classe e professores; formação contínua de professores; elaboração de projetos pedagógicos interdisciplinares; aprendizado cooperativo e, por fim, investimento maciço em educação. |
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Pelosi, M. B., & Nunes, L. R. D. P. (2011)Pelosi, M. B., & Nunes, L. R. D. P. (2011). A ação conjunta dos profissionais da saúde e da educação na escola inclusiva. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, São Paulo, 22(1), 52-59. Doi: https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v22i1p52-59. https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149....
. A ação conjunta dos profissionais da saúde e da educação na escola inclusiva. Rev. Ter. Ocup. Univ. São Paulo, 22(1), 52-59. |
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). |
Verificar se a parceria entre os profissionais da Saúde e da Educação utilizando os recursos da Tecnologia Assistiva favorece o processo de inclusão escolar de alunos com quadro de paralisia cerebral incluídos nas escolas públicas do município do Rio de Janeiro. |
Áreas nas quais os alunos necessitavam de intervenções para facilitar sua inclusão escolar: adequação postural, recursos alternativos para comunicação oral, recursos alternativos para escrita e matemática, orientações e sugestões de atividades adaptadas aos professores de aulas complementares, auxílio ao professor de turma para adaptação das atividades escolares, encaminhamento para serviços de saúde e adaptação das atividades de vida diária. Os recursos para adequação postural incluíram: colete de neoprene, adaptação de uma cadeira de madeira, adequação de um carrinho especial para crianças com paralisia cerebral, faixa de neoprene para manutenção da perna em flexão e assento anatômico. Os recursos alternativos para escrita envolveram: engrossadores de lápis e órteses para a manutenção do posicionamento do punho e dedos, caderno com pautas largas, máquinas de escrever, computador e um apontador de cabeça para permitir o acesso ao computador; os recursos alternativos para a comunicação oral compreenderam as pranchas de comunicação e um gravador utilizado como comunicador. Os recursos alternativos para as atividades de matemática envolveram: números imantados, ábaco adaptado, prancha de comunicação e máquina de calcular. As adaptações para atividades de vida diária reuniram adaptações para a alimentação como: mesa acoplada a cadeira de rodas, prato com ventosa, colher torta, engrossador para o talher e copo adaptado com tampa. As orientações para as aulas complementares envolveram as atividades adaptadas de Educação Física e recursos adaptados para as atividades expressivas como o uso do apontador de cabeça adaptado com pincel. A intervenção na escola explicitou que não basta que os recursos de Tecnologia Assistiva estejam disponíveis para a escola, pois é necessário que uma equipe habilitada avalie, oriente e implemente esses recursos. Terapeutas ocupacionais são profissionais qualificados para constituir esta equipe. |
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Ghedini, L. S. L., Mancini, M. C., & Brandão, M. de B. (2010)Ghedini, L. S. L., Mancini, M. C., Brandão, M. de B. (2010). Participação de alunos com deficiência física no contexto da escola regular- Revisão de Literatura. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, São Paulo, 21(1), 1-9. Doi: https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v21i1p1-9. https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149....
. Participação de alunos com deficiência física no contexto da escola regular- Revisão de Literatura. Rev. Ter. Ocup. Univ. São Paulo, 21(1), 1-9. |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
Analisar, por meio de revisão de literatura, evidências disponíveis sobre a participação da criança com deficiência física no contexto da escola regular |
Os resultados indicaram que os principais fatores que contribuíram para a participação das crianças com deficiência física na escola foram: habilidade motora (repertório de mobilidade), comunicação, nível de comprometimento motor e idade. Quanto maior o comprometimento motor, mais restrita foi a participação identificada. As barreiras arquitetônicas também foram identificadas como elementos limitadores da participação dessas crianças nos ambientes escolares. Crianças mais velhas também tiveram participação mais restrita no ambiente escolar, devido a maior variedade de espaços nos quais ocorrem as práticas educativas. |