RESUMO
Este estudo teve como objetivos identificar estudantes com talento matemático no Ensino Fundamental e no Ensino Médio, no que se refere ao sistema numérico maia e babilônico para o Ensino Fundamental e ao pensamento computacional, com o uso do Scratch, para o Ensino Médio; projetar e implementar um programa de enriquecimento extraescolar com alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio; estudar a evolução das ideias matemáticas, trabalhadas no programa de enriquecimento extracurricular. O aporte teórico foi baseado no Modelo de Enriquecimento para toda a Escola (School Wide Enrichment Model - SEM). Esse modelo teve origem no Modelo Triádico de Enriquecimento de Renzulli. Os resultados apresentados referem-se às atividades de enriquecimento extracurricular, com numeração babilônica e o sistema numérico maia, e as atividades em ambiente Scratch. Os resultados do estudo mostraram que ambos os grupos de idade foram capazes de abordar as atividades propostas e desenvolveram experiências de aprendizado que lhes deram habilidades para resolver problemas matemáticos, tanto no ambiente a lápis e papel quanto na linguagem de programação Scratch. O grupo de alunos do Ensino Fundamental representou números no sistema maia e babilônico e realizou operações aritméticas; dessa forma, este trabalho os ajudou a compreender o sistema posicional; e os estudantes do Ensino Médio aprenderam a fazer animações de dois personagens (sprites) e aprenderam a programar.
PALAVRAS-CHAVE:
Talento matemático; Modelo Renzulli; Programa de enriquecimento extracurricular; Ensino Fundamental; Ensino Médio
Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail
Nota. Modelo Triádico de Renzulli utilizado como marco teórico no projeto. Por meio desse modelo, define-se a superdotação como uma interação entre três grupos básicos de características humanas: habilidade geral acima da média, alto nível de comprometimento com tarefas e alto nível de criatividade. De acordo com essa definição, crianças superdotadas e com talento possuem ou são capazes de desenvolver esse sistema composto de características e aplicá-las a qualquer área potencialmente valiosa da atuação humana. Adaptada de 
Nota. Modelo de enriquecimento de Renzulli utilizado como marco teórico no projeto. No programa de talento matemático, o trabalho foi desenvolvido por meio de atividades de tipo I de acordo com o modelo. Adaptada de de 
Nota. Bloco com incisões cuneiformes feito com: palitos de picolé, palheta de guitarra e tampa de caneta.
Nota. Materiais utilizados no estudo para o trabalho com os alunos do Ensino Fundamental sobre o Sistema Vigesimal Maia.
Nota. Exemplo de uma atividade que foi trabalhada como os alunos do Ensino Fundamental que participaram das oficinas de matemática sobre o sistema de numeração maia. Na atividade, os alunos estão representando o número 25 no tabuleiro como uma unidade de 20 (pedrinha) e cinco unidades de 1 (barrinha).
Nota. Exemplo de uma atividade que foi trabalhada como os alunos do Ensino Fundamental que participaram das oficinas de matemática sobre o sistema de numeração maia. Na atividade, mostra-se como os alunos representam o número 1000 e o número 525 em maia que serão somados, adjuntando os elementos da primeira coluna (525) com os elementos da primeira coluna (1000), seguindo as regras de representação dos números maias.
Nota. Na imagem, mostramos uma das atividades que foram trabalhadas no ambiente de programação Scratch com os alunos que participaram das oficinas de matemática, no caso o sprite do caranguejo que foi construído pelos alunos.
Nota. Na imagem, mostramos uma das atividades que foram trabalhadas no ambiente de programação Scratch com os alunos que participaram das oficinas de matemática, no caso o sprite do tubarão que foi construído pelos alunos.
Nota. Número babilônico 32 utilizado no estudo para o trabalho com os alunos de Ensino Fundamental sobre o sistema babilônico.
Nota. Número babilônico 81 utilizado no estudo para o trabalho com os alunos do Ensino Fundamental sobre o sistema babilônico.
Nota. Número babilônico 60 e o número 1 utilizado no estudo para o trabalho com os alunos do Ensino Fundamental sobre o sistema babilônico.
Nota. Primeiros números maias do 1 ao 19 utilizado no estudo para o trabalho com os alunos do Ensino Fundamental sobre o Sistema Vigesimal Maia.
Nota: Número 20 utilizado no estudo para o trabalho com os alunos do Ensino Fundamental sobre o Sistema Vigesimal Maia.
Nota. Número 58 utilizado no estudo para o trabalho com os alunos do Ensino Fundamental sobre o Sistema Vigesimal Maia.
Nota. Número 413 utilizado no estudo para o trabalho com os alunos do Ensino Fundamental sobre o Sistema Vigesimal Maia.
Nota. Números 413 e 33 utilizados no estudo para o trabalho com os alunos do Ensino Fundamental sobre o Sistema Vigesimal Maia.
Nota. Na figura, mostramos como funciona o Scratch. Existem três superclasses do tipo: código, figurinos (ou fantasias) e sons. Estes são representados em paletas com o mesmo nome, que permitem o acesso às funções de cada um deles. A paleta de código tem módulos na forma de blocos, categorizados por sua função de acordo com uma cor, tais como: movimento (azul), aparência (roxo), controle (laranja), eventos (amarelo), variáveis (laranja escuro) e outros. Cada bloco tem uma forma particular com paletas que podem ser de entrada ou saída, que podem ser conectadas a outros módulos. Os blocos são concatenados para formar um programa de fluxo. Dentro da paleta de fantasias, o usuário cria os personagens selecionando os traços de uma variedade disponível. A fantasia padrão é o de um gato. Cada personagem pode executar seu próprio código chamado sprite, que tem dois “mundos”, o do código na janela principal e o do personagem que executa o código. Dentro dos blocos de código, há um particular que inicia a execução do código representado por uma bandeira verde.