A necessidade de intervir precocemente junto de crianças em situação de risco reveste-se de fulcral importância, principalmente nos seus primeiros anos de vida, em que todas as experiências a que está sujeita condicionam todo o seu desenvolvimento posterior. Desta forma, preconiza-se que quanto mais precoce for a intervenção, maiores serão os benefícios para a criança, devida à plasticidade que uma criança de tenra idade apresenta e esta deverá ser utilizada para prevenir incapacidades secundárias. O presente artigo procura elaborar de um programa de intervenção na epilepsia baseado em programas educativos individuais que focam o nível de realização atual da criança, assim como a avaliação e posterior intervenção assumindo a família e a escola papéis primordiais no desenvolvimento das crianças com esta perturbação, já que se constituem como agentes impulsionadores para o sucesso dos respectivos planos de intervenção.
epilepsia; intervenção precoce; necessidades educativas especiais