RESUMO
Este texto ancora-se em alguns resultados de pesquisa, em processo de finalização, com o objetivo de expor análises endereçadas aos sentidos de política, práticas e inclusão na constituição de uma hipótese como Educação Especial Moderna, captados na Declaração de Incheon, de 2015, no Marco de Ação da Educação 2030, de 2016, e, no caso brasileiro, na Base Nacional Comum Curricular, de 2018. Na condição de fontes, a Declaração, o Marco e a Base procedem a jogos de palavras que incidem sobre teorizações políticas, educacionais e curriculares que, desde finais do século XX e início do XXI, priorizam a subjetivação das relações entre indivíduos, sociedades e projetos de escolarização. A composição da subjetivação alicerça-se no indivíduo como ser criativo em potencial, possuidor da subjetividade; trata-se, assim, de um conjunto de características individuais e singulares que, apesar de construídas socialmente, subsidiam certa capacidade singular de julgamento, orientadora das suas escolhas, da sua racionalidade e das tomadas de posições.
PALAVRAS-CHAVE:
Educação Especial; Modernidade; Educação Especial Moderna