Resumo:
As reformulações propostas para o ensino médico nos últimos anos introduziram poucas modificações na qualidade do profissional que se forma. Sugere-se que as novas propostas se encontrem sempre vinculadas a discussões sobre o tipo e o caráter ideológico na prática médica e que é necessário uma discussão mais centrada no próprio método clínico, definição de doença, doente e tratamento para enriquecer a questão do ensino e apontar, com mais clareza, algumas diretrizes. Afirma o autor, ainda, que a questão sobre o relacionamento saber - prática médica está presente nas reflexões dos profissionais, mas que é necessário ampliar os debates na Universidade para que esta exerça o seu papel de reflexão e cn1ica sobre o conhecimento e a prática decorrente.