Resumo:
Estuda-se a formação médica no Brasil e no mundo, procurando-se abordar alguns aspectos desde as origens deste profissional até a visão atual da atividade. O desenvolvimento psíquico do estudante e a fase do ciclo vital em que se encontra são realçados, a fim de adequar as motivações que o levam à procura da profissão num contexto de estruturação pessoal da personalidade, considerando-se, contudo, a expressão da formação médica vigente que atua em seus conflitos, dificuldades e aspirações essenciais. Apresenta-se a figura do médico, abordando sua representação e relação de seu simbolismo na evitação do ser humano frente à morte. São discutidas as expectativas culturais e sociais. Por fim, são pontuados os currículos atuais questionando-se sua composição e as modificações já consideradas e aplicadas. Sugere-se um equilíbrio psicoemocional e ambiental do educando como objetivo de ensino, a fim de reduzir nele os fatores de ansiedade que caracterizam seu contato com os próprios temores.
Palavras-chave:
Escolas Médicas; Educação Médica; Morte; Atitude frente à morte; Relações médico-paciente