A1 Safe et al. (2019)1313. Safe DMO, Anjos LM, Mendes MTC, Nogueira MI, Nascimento MC. Acupuntura no ensino médico da Universidade Federal Fluminense: desafios e perspectivas. Rev Bras Educ Med . 2019; 43(1):3-12.Revista Brasileira de Educação Médica
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Identificar desafios/ perspectivas relacionadas ao ensino da MTC/acupuntura. Pesquisa qualitativa etnográfica. |
Categorias: ensino da acupuntura na graduação médica da universidade pesquisada; processo ensino-aprendizagem; questões paradigmáticas; percepções e avaliações. |
Há abertura para a MTC e sua aproximação com o modelo biomédico e para a incorporação no ensino médico. |
A2 Albuquerque et al. (2020) (1515. Albuquerque VS, Gomes AP, Rezende CHA, Sampaio MX, Dias OV, Lugarinho RM. A integração ensino-serviço no contexto dos processos de mudança na formação superior dos profissionais da saúde. Rev Bras Educ Med . 2020;32(3):356-62.Revista Brasileira de Educação Médica |
Investigar o ensino de PIC e potencial de formação em escolas médicas (EM) Brasil. Estudo quantitativo, transversal, realizado em 100% de EM 2016-2017. |
Predomínio do setor público (64,91%), no NE e Sul. No SE o ensino se concentra em escolas estaduais ou particulares. A região em que o ensino menos cresceu foi N, tanto em número de escolas quanto no ensino de PIC. |
Houve crescimento nas duas décadas anteriores à pesquisa e à implementação das DCN. |
A3 Nascimento et al. (2018)1111. Nascimento MC, Romano VF, Chazan ACS, Quaresma CH. Formação em práticas integrativas e complementares em saúde: desafios para as universidades públicas. Trab Educ Saúde. 2018;16(2):751-72.Trabalho, Educação e Saúde |
Mapear e analisar oferta de cursos e disciplinas em PICs em IES públicas no RJ; identificar desafios para a ampliação do ensino de PICs para a formação profissional em saúde. Estudo quantitativo, descritivo, realizado em graduação e pós-graduação, em 15 subáreas da saúde. |
Das 46 disciplinas que contemplam as PICs, 85% são vinculadas à graduação. Há oferta de ensino em 11 das 14 subáreas de saúde nas IES, exceto em Serviço Social, Nutrição e Fisioterapia, sendo liderada pela Medicina (31%) e Farmácia (22%). A Homeopatia, (44,6%) aparece em todas as IES principalmente em cursos de Medicina e Farmácia. |
O ensino das PICs encontra-se na maioria das subáreas em saúde das IES públicas, principalmente na Medicina, de forma opcional, teórica prática e informativa. Ensino insuficiente para a promoção de práticas integradas no cuidado. |
A4 Teixeira et al. (2005)1616. Teixeira MZ, Lin CA, Martins MA. Homeopathy and acupuncture teaching at Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo: the undergraduates’ atitudes. Med J. 2005;123(2):77-82.Sao Paulo Medical Journal
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Avaliar atitudes de graduandos em relação à inclusão de homeopatia (H) e acupuntura (A) como disciplinas opcionais na Faculdade de Medicina. Estudo transversal, com 484 estudantes de graduação de todos os anos do curso de Medicina. |
Do total, mais de 85% acharam que a H e A deveriam ser incluídas nos currículos, de forma opcional (72%) e obrigatória (19%); 56% mostraram grande interesse em aprender sobre o tema; 76% tinham pouco ou nenhum conhecimento; 67% acreditavam que H e A tinham alguma eficácia nas doenças crônicas (37%). |
Os estudantes que mostraram interesse em aprender a H e A relataram a eficácia desses tratamentos e defenderam seu uso na saúde pública. |
A5 Carnevale et al. (2017)1212. Carnevale RC, Brandão AL, Ferraz RO, Barros NF. O ensino da acupuntura na escola médica: interesse e desconhecimento. Rev Bras Educ Med. 2017;41(1):134-44.Revista Brasileira de Educação Médica |
Analisar conhecimento, interesse, experiência em acupuntura (A) de estudantes de Medicina da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp. Estudo descritivo, com 458 estudantes de todos os anos do curso, 2011-2012. |
Foi pequeno o conhecimento de A (34,3% nenhum). Entre os que possuíam, 43,7% obtiveram por meio de estudo livre e 17,0% em Liga; 70,7% sabiam que a A é uma especialidade médica reconhecida e 46,5% não sabiam que é oferecida pelo SUS. |
Há interesse e desconhecimento dos estudantes em relação à A, e sua implantação como disciplina receberia apoio dos alunos. |
A6 Amadera et al. (2010) (1717. Amadera JED, Pai HJ, Hsing TU, Teixeira MZ, Martins MA, Lin CA. The teaching of acupuncture in the University of São Paulo School of Medicine, Brazil. Rev Assoc Med Bras. 2010; 56(4):458-61.Revista da Associação Médica Brasileira
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Verificar interesse e aceitação para acupuntura (A) entre os estudantes de Medicina. Estudo transversal descritivo realizado com alunos que frequentaram a disciplina opcional de Acupuntura no período de 2002 a 2007. |
Dos 249 alunos que concluíram a disciplina eletiva de A, 183 foram convidados e 46% deles aceitaram: 64% se sentiram parcialmente qualificados e 36% qualificado para indicar a acupuntura, 99% indicariam A como tratamento; e 40% não usam conceitos MTC na clínica. |
Os resultados sugerem que a A deve ser incluída como uma disciplina eletiva para alunos de Medicina. |
A7 Medeiros et al (2019) (1818. Medeiros NT, Catrib AMF, Melo NAM, Holanda GPM, Martins LVM, Godinho CCPS, et al. Academic education in health profession programs, knowledge and use of complementary and alternative medicine (CAM) by university students. Complement Ther Med. 2019;44(1):189-95.Complementary Therapies in Medicine
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Avaliar associação entre educação acadêmica em saúde e conhecimento/uso de medicina alternativa complementar (MAC). Determinar se a MAC pode promover ambiente saudável para a universidade. 2017, estudo transversal analítico, Fortaleza. |
Houve associação entre conhecimento de MAC e programas de profissões da saúde. Estudantes acreditavam que o uso da MAC pode promover ambiente saudável. Alunos dos últimos anos apresentaram maior conhecimento quando comparados aos do primeiro ano. |
Conhecimento de MAC foi influenciado pelo programa de profissões de saúde, pela educação paterna, pelo emprego e pela participação em atividades extracurriculares. |
A8 Teixeira (2017) (1919. Teixeira MZ. Medical education in non-conventional therapeutics in the world (homeopathy and acupuncture). Rev Homeopatia. 2017;80(3-4):16-35.Revista de Homeopatia
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Descrever o estado atual da educação médica em terapias não convencionais: H e A no mundo. Revisão sistemática. |
Houve relevância do ensino de H e A para estudantes de graduação em Medicina: interesse e uso pela população mundial; relevância do ensino para médicos; atitudes de médicos e alunos em relação à H e A: atitudes de médicos, estudantes e residentes. |
As evidências devem fundamentar e promover maior apoio entre instituições médicas do Brasil para a implantação de H e A como especialidades médicas nos serviços de saúde. |
A9 Roland e Gianini (2014) (2020. Roland MIF, Gianini RJ. Redes sociotécnicas de assistência à saúde em acupuntura: estudo de caso sobre a formação básica de estudantes de medicina. Hist Cienc Saude Manguinhos . 2014;21(2):477-511.História, Ciências, Saúde - Manguinhos
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Descrever as redes sociotécnicas que orientam a estrutura e o funcionamento da Liga de Acupuntura (A) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Estudo qualitativo. |
O ensino e a prática da acupuntura se concentraram em áreas geográficas com maior influência da imigração japonesa, como as Regiões Sul e Sudeste. Nas demais áreas, ainda são incipientes, exceto PE, no NE. A é estratégia terapêutica efetiva na assistência à saúde por reduzir o uso de fármacos. Identificou-se necessidade de regulamentar seu ensino e sua prática. |
Identificou-se A como terapêutica, tornando-se uma estratégia de assistência à saúde e sendo bem-aceita pelos estudantes que participam da Liga estudada. |
A10
Silva et al. (2013)
21
21. Silva JB, Saidah R, Megid CB, Ramos NA. Teaching acupuncture to medical students: the experience of Rio Preto Medical School (FAMERP), Brazil. Acupunct Med . 2013;31(3):305-8.
Acupuncture in Medicine
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Descrever experiências de ensino de acupuntura (A) para estudantes de Medicina da Faculdade de Medicina de Rio Preto. Relato de experiência sobre ensino de A para estudantes de Medicina. As aulas são ministradas no terceiro e quinto ano. |
Os estudantes acreditam que A é importante no currículo, que o tempo do curso não é suficiente, e gostariam de obter mais informações. Para superar essas preocupações, muitos estudantes ingressam em um grupo de estudos durante a graduação. |
Há a concordância de que A deve fazer parte do currículo para que se possa reconhecer que tipo de paciente poderia se beneficiar dessa prática. O pouco tempo do curso relacionado à A dificulta a compreensão; necessidade de receber mais informações. |
A11 Costi et al. (2012)1010. Costi JM, Silva JBG, Min LS, Moré AOO, Hokama AL. Teaching acupuncture: the Brazilian Medical Residency Programme. Acupunct Med. 2012;30(4):350-3.Acupuncture in Medicine
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Descrever o Programa de Residência no Brasil em Acupuntura. |
O programa tem duração de dois anos, começando por áreas clínicas (medicina interna, neurologia, ortopedia e ginecologia). Os residentes praticam acupuntura usando a abordagem da MTC e o modelo biomédico. |
Espera-se que os especialistas formados tenham também um ótimo conhecimento da medicina ocidental. |
A12 Külkamp et al. (2007) (2222. Külkamp IC, Burin GD, Souza MHM, Silva P, Piovezan AP. Aceitação de práticas não-convencionais em saúde por estudantes de medicina da Universidade do Sul de Santa Catarina. Rev Bras Educ Med . 2007;31(3):229-235. Revista Brasileira de Educação Médica |
Investigar aspectos do conhecimento das práticas não convencionais em saúde (PNCS) por estudantes de Medicina. Estudo descritivo. |
Foram entrevistados 197 estudantes, 41,7% dos matriculados. A maioria afirmou conhecer as PNCS (A 91,9%). Dos participantes, 86,8% demonstraram interesse pela acupuntura. |
As PNCS são motivo de interesse. Houve aceitação em relação a elas, afirmação de que recomendariam a maioria delas. |
A13 Sales et al. (2014)2323. Sales LF, Homo RFB, Silva MJPS. Situação do ensino das práticas integrativas e complementares nos cursos de graduação em Enfermagem, Fisioterapia e Medicina. Cogitare Enferm. 2014;19(4):741-6.Cogitare Enfermagem
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Analisar o ensino das PICs em faculdades de Enfermagem, Medicina e Fisioterapia no Brasil. Estudo descritivo, quantitativo. Amostra de 209 instituições de ensino superior (IES) públicas do Brasil. |
Dentre as 74 faculdades de Medicina, 17,5% oferecem disciplinas relacionadas ao tema (seis com mais de uma disciplina) e 71,7% não o fazem. Não se conheceram os dados de 10,8%. Em 100% das IES, as disciplinas são optativas, e carga horária varia de 15 a 75 horas (média de 45 horas). |
As instituições de ensino que formam profissionais para o mercado de trabalho e para o Sistema Único de Saúde precisam rever suas grades curriculares. |
A14 Teixeira et al. (2004) (2424. Teixeira MZ, Lin CH, Martins MA. O ensino de práticas não-convencionais em saúde nas faculdades de Medicina: panorama mundial e perspectivas brasileiras. Rev Bras Educ Med . 2004; 28(1):55-60.Revista Brasileira de Educação Médica
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Discutir o ensino de práticas médicas não convencionais (homeopatia e acupuntura) nas faculdades de Medicina brasileiras. Revisão de literatura. |
Há na classe médica preconceito e não valorização pelos alopatas e especialistas em outras áreas. Outras pesquisas com diversos países mostraram elevado interesse dos entrevistados no tema. |
No Brasil, apesar de serem especialidades médicas, não estão inseridas no currículo da maioria das escolas médicas. |
A15 Guimarães et al. (2013)2525. Guimarães SB, Guimaraes IBAD, Dias PA, Silva AH. 2013. Introducing acupuncture to allopathic medical students: a survey of their attitudes and beliefs. Cad Naturologia Ter Complement. 2013;2(2):43-50.Cadernos de Naturologia e Terapias Complementares
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Levantar a familiaridade, as atitudes e as crenças com o aprendizado e a prática de acupuntura (A) entre estudantes de Medicina. Estudo transversal descritivo. |
A maioria concordou que “não há nenhuma evidência que A seja eficaz”, desconhece suas vantagens terapêuticas e é contra sua implantação no SUS. Todos reprovaram o fato de que somente médicos tenham permissão para sua prática. |
Há interesse em participar do curso opcional com oposição à inclusão no currículo regular, além de desconhecimento dos benefícios e da eficácia da A. |
A16 Iorio et al. (2010)2626. Iorio RC, Siqueira AAF, Yamamura Y. Acupuntura: motivações de médicos para a procura de especialização. Rev Bras Educ Med . 2010;32(2):247-54.Revista Brasileira de Educação Médica
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Identificar concepções sobre medicina convencional (MC) e acupuntura (A) que contribuem para entender os motivos que levam médicos a procurar conhecer ou se especializar em A. Pesquisa quanti-qualitativa |
Motivos da procura: curiosidade, anseio de novos conhecimentos, interesse pela cultura ou pela filosofia chinesa, bons resultados de tratamento de pacientes, amigos, familiares ou de si próprio, obtenção de cura, indicação de colegas, visão holística do paciente, insatisfação com a MC ou com a especialidade médica que exerce. |
Pesquisados desejam exercer a A de forma integrada à MC, aprimorar e ampliar horizonte de vida e compreender o paciente numa dimensão mais abrangente. |