Na Colômbia predominou até o ano 2004 a utilização da medicina forense como ferramenta que facilita o processo de esclarecimento de fato criminoso. Contudo, outras disciplinas, entre elas a entomologia forense, começaram a ser utilizadas após o estabelecimento do Novo Sistema Acusatório no ano de 2005 em Bogotá e no Eje Cafetero (região cafeeira). Com o objetivo de gerar novas ferramentas dentro de processos judiciários, é apresentada aqui a sucessão de insetos em carcaça exposta de Sus scrofa Linnaeus 1758 (Suidae) e a Matriz de Ocorrência das espécies colonizadoras. O estudo foi realizado em zona rural da cidade de Pereira, localizada em floresta úmida pré-montana, de outubro a novembro de 2006. O período amostral foi de 27 dias e foram coletados 3198 indivíduos, sendo as seguintes as espécies colonizadoras dos estágios de decomposição: Lucilia eximia (Wiedemann, 1819) fresco; Hemilucilia semidiaphana (Rondani, 1850), Oxelytrum discicolle (Brullé, 1840), Cochliomyia macellaria (Fabricius 1775) inchado; Chrysomya albiceps (Wiedemann 1819),Compsomyiops verena (Walker, 1849), Ophyra aenescens (Wiedemann, 1830) e Musca domestica Linnaeus, 1758 ativo; Fannia sp. avançado e Stearibia nigriceps (Meigen, 1826) restos. Este estudo gera ferramentas para definição do Intervalo Pós-Morte, que poderá ser utilizado por peritos de instituições do governo e laboratórios oficialmente acreditadas.
Cordilheira central andina; entomologia forense; Intervalo Pós-Morte
