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Sítios de desenvolvimento larval de Drosofilídeos (Diptera) neotropicais: IV. flores de Sessea brasiliensis e Cestrum spp. (Solanaceae) coletadas nas plantas e no solo

As fenologias de floração de quatro espécies de Solanaceae (Sessea brasiliensis, Cestrum amictum, C. schlechtendalii e C. sendtnerianum) presentes em um fragmento de Floresta Atlântica de planalto, encravado na cidade de São Paulo, foram determinadas por observações realizadas entre julho de 1993 e junho de 1995. Durante esses dois anos foram coletadas 33.955 flores das quais emergiram 11.021 moscas pertencentes a cinco espécies de Drosophila do grupo flavopilosa (D. cestri, D. cordeiroi, D. hollisae, D. incompta e D. mariaehelenae) e 1.244 moscas pertencentes a quatro espécies Zygothrica (Z. dispar, Z. vittimaculosa, Z. vittinubila e Z. aff. vittipunctata). Adicionalmente, das flores de S. brasiliensis e Cestrum spp. amostradas emergiram pelo menos outros dez táxons menos abundantes de Drosofilídeos e 1.073 microimenópteros parasitóides (Braconidae, Eucoilidae e Pteromalidae). Flores de Cestrum amictum, C. sendtnerianum e Sessea brasiliensis são registradas pela primeira vez como plantas hospedeiras para as espécies neotropicais de Drosophila pertencentes ao grupo flavopilosa. Os resultados aqui apresentados elevam de nove para onze o número de espécies de Cestrum previamente conhecidas como sítios de desenvolvimento larval dessas moscas. Inclui-se ainda uma lista completa das espécies de Solanaceae que já foram registradas nas regiões sudeste e sul do Brasil como plantas hospedeiras de seis espécies de Drosophila do grupo flavopilosa e de quatro espécies de Zygothrica.

Brasil; Drosophila spp.; Mata Atlântica; microimenópteros parasitóides; Zygothrica spp.


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