RESUMO
Este artigo tem como objetivo a gênese da primeira encenação de L'Amante Anglaise de Margarite Duras, por Claude Régy, uma feliz gênese, realizada a partir da influência recíproca entre a dramaturgia e a cena. Afronta-se, sem uma resposta exata, uma questão teórica importante para a crítica genética aplicada ao teatro: a obra estudada seria o texto dramático ou o espetáculo? Dependendo do acento na primeira ou na segunda resposta, o eixo organizador do dossiê genético pode ser o trabalho de escritura do autor e todas as encenações de L'Amante Anglaise, formando um conjunto teoricamente unificado; ou, os registros do diretor e o conjunto de suas criações. Este estudo explora uma terceira possibilidade, estipulando um necessário cruzamento entre as duas hipóteses.
Palavras-chave:
Gênese; Texto; Cena; Produção Teatral; Inacabamento