Resumo:
Este artigo introduz a filosofia-performance, não obstante o risco de contradição performativa que tal ato envolve. Primeiramente, considera a filosofia-performance como um campo que questiona como a performance pensa e como o pensamento é performado (inclusive, especificamente como filosofia). A partir da não-filosofia de Laurelle, dirige-se à filosofia-performance como método, recortando-a como um paradigma alternativo, performativo, alternativo para a abordagem da filosofia da(s) arte(s) que, historicamente, dominou abordagens para a estética. Este conclui por afirmar a chamada para o campo para a abordar a ética-política nas dimensões da produção de conhecimento não apenas em termos disciplinares, mas também geopolíticos.
Palavras-chave:
Filosofia-Performance; Performance; Teatro; Filosofia; Performatividade