Resumo:
Propõe-se a transparência como qualidade que emerge do percurso da atriz Iben Nagel Rasmussen, representante de uma dimensão laboratorial, de trabalho sobre si, do teatro europeu. Sugere-se uma analogia entre o tempo aromático de Han e a qualidade da transparência. A maturidade artística de Stanislavski é ponto de partida para indagar-se sobre o sentido das experiências do ator maduro, à luz de princípios da arte do ator nô, provenientes de Zeami. É salientada a qualidade da transparência na autonomia de Rasmussen com relação ao Odin Teatret, na criação de espetáculos de inspiração biográfica, além de projetos pedagógicos, e como valor a ser cultivado na cena expandida contemporânea.
Palavras-chave: Ator; Maturidade Artística; Dimensão Laboratorial; Treinamento; Atuação