Autor Obra |
Autor Obra |
Stanislavski: A Preparação do Ator |
Boal: Jogos para Atores e não Atores |
Tema/Etapa |
Exercício/Exemplo |
Temas |
Exercício/Exemplo |
Ação (p. 61) |
Como se. |
Exercícios Musculares (p. 62) |
Andar como fulano, rir com beltrano. |
Imaginação (p. 85) |
Sentir o gosto do óleo de rícino; imaginar um lugar. |
Exercícios Sensoriais e Memória (p. 63) |
Ingerir uma colher de mel, um pouco de sal, depois açúcar. Rememorar seguidamente o gosto de cada coisa. |
Concentração da Atenção (p. 105) |
O círculo de luz; rememorar/reconstituir o dia/jornada. |
Concentração (p. 192, 286 e 298) |
Estabelecer um círculo de atenção; a câmara escura, o interrogatório. |
Descontração dos Músculos (p. 129) |
Exemplo da americana que assumia as poses das estátuas que ela restaurava. |
Ritmo e Respiração (p. 102, 147 e 160) |
Massagens e descontrações; descontração da cabeça e do corpo - linhas horizontais e verticais; esculpir o corpo do outro. |
Unidades e Objetivos (p. 147) |
Objeto exterior ou físico; objeto interior ou psicológico; objeto psicológico elementar. |
Jogos com Máscaras e Rituais (p. 197 e 204) |
Imitar o outro sem caricaturá-lo; reproduzir máscaras, hábitos pessoais - estrutura sequencial: máscaras, ritual e motivações. |
Fé e Sentimento da Verdade (p. 165) |
Cuidar dos detalhes para convencer da fé cênica; adquirir senso de medida; querer algo verdadeiramente, fisicamente. |
A Preparação de uma Cena e Comentário: pára e pensa! (p. 297-299) |
Coerência entre pensamento, ação e palavras; o pensamento em movimento estrutura cada cena em torno da ação principal. |
Memória das Emoções (p. 201) |
Memória emotiva; a verdade do jogo, a fé cênica; exemplo: a linha de comportamento = permanecer no papel. |
Quebra da Repressão (p. 307) |
Recapitulação de uma opressão vivida; transferência de emoção. |
Comunhão (p. 233) |
"[...] mesmo durante os silêncios é importante permanecer em contato consigo mesmo, com os outros ou com um objeto". |
Inter-relação (p. 197-200) |
Criação do ator: criação de inter-relação com os outros; a palavra comunicação entre ator e espectador. |
Adaptação (p. 265) |
A palavra: "[...] ponto de partida para nova adaptação"; as ondas invisíveis, a irradiação. |
Desenvolver um Subtexto e Comentário: para e pensa! (p. 297) |
O pensamento é um fluxo contínuo; ondas e sub ondas, consciente e inconsciente. |
Forças Motivas Interiores (p. 287) |
Os sentimentos, o intelecto e a vontade desempenham papéis dominantes na criação. |
Racionalizando a Emoção (p. 69) e Pensamento Contrário (p. 303-304) |
Dizer e fazer o contrário do que se pensa; conhecer o fenômeno e suas leis. |
A Linha Contínua (p. 297) |
Todo ato criador exige uma linha contínua; o ator e o seu papel vivem graças a essa linha. |
A Necessidade da Contra Vontade (p. 300-301) |
O que a personagem quer (vontade) e não quer (contra vontade) - interpretação dialética. |
O Estado Interior da Criação (p. 309) |
A ação tem que ser verossímil; dupla atenção: equilíbrio entre o jogo e a vida. |
Reconhecimento (p. 200) |
A criação artística também é racional: ator, ação, texto. |
O Superobjetivo (p. 321) |
Preservar o tema principal ao longo do espetáculo; os pequenos objetivos convergem para o grande objetivo. |
Ritmo das Cenas (p. 307-311) |
Câmera lenta; velocidade em dois toques; dizer o texto ritmicamente: integração do elenco com a estruturação objetiva das subjetividades. |
No Limiar do Subconsciente (p. 370) |
"[...] Nós vivemos em cena graças às nossas lembranças afetivas". "[...] A criação do ator é a expressão do seu subconsciente". |
Em Busca do Tempo Perdido (p. 71) |
[em arte] reencontrar o tempo perdido é viver na lembrança. |