RESUMO
Este artigo discute os processos psicofísicos do ator a partir de uma prática laboratorial desenvolvida junto ao Grupo Arkhétypos. A reflexão apresentada é fruto do encontro de dois pesquisadores, um da área de Artes Cênicas e outro da Fisiologia, gerando uma discussão de caráter interdisciplinar sobre o Teatro Ritual. O artigo analisa dois processos de criação vividos pelos autores e propõe uma aproximação com a teoria da hipofrontalidade transitória. O recorte metodológico se estrutura a partir da evidência anedótica e de um rigoroso estudo bibliográfico. Os resultados parciais da pesquisa ajudam a compreender o que acontece com a fisiologia cerebral do ator que adentra ao jogo ritual.
Palavras-chave:
Jogo Ritual; Estados Alterados de Consciência; Neurociência; Processo de Criação; Ator