Referências Ano de
publicação |
Local e período do estudo |
Variável |
Principais achados |
Clima Tropical Brasil Central
|
Gomes et al. 1992 2222. Gomes Ade C, Forattini OP, Kakitani I, Marques GR, Marques CC,
Marucci D et al. Microhabitats de Aedes albopictus (Skuse) na
região do Vale do Paraíba, Estado de São Paulo, Brasil.
Rev Saude Publica 1992; 26(2): 108-18.
Rev Pública Saúde c
|
Vale do Paraíba, SP Junho de
1989 a julho 1990 |
Temperatura Pluviosidade |
A pluviosidade foi importante para a
produção de larvas e pupas, mas o
período de chuvas não coincide com a
produção máxima. A abundância
ocorreu nas estações verão-outono,
sendo o pico máximo alcançado nos meses de
março-abril. Os dados de temperatura média
sugeriram a faixa de 17 a 23° C como mais
favorável ao desenvolvimento larvário do
vetor. |
Chiaravalloti Neto, 1997 2323. Chiaravalloti Neto F. Descrição da
colonização de Aedes aegypti na região de
São José do Rio Preto, São Paulo. Rev Soc Bras Med
Trop 1997; 30(4): 279-85.
Rev Soc Bras Med Trop
c
|
São José do Rio Preto, SP
Abril a maio de 1985 |
Pluviosidade |
Infestações domiciliares pelo
Aedes aegypti ocorreram em sua maioria
entre novembro e abril, meses de maior incidência de
chuva na região, evidenciando
associação importante com as
precipitações pluviométricas. |
Marques & Gomes, 1997 4949. Marques GR, Gomes Ade C. Comportamento antropofílico de
Aedes albopictus (Skuse) (Diptera: Culicidae) na
região do Vale do Paraíba, Sudeste do Brasil. Rev
Saúde Pública 1997; 31(2): 125-30.
Rev Saúde Pública b
|
Chácara Tremembé, SP
Julho 1989 a junho 1990 |
Temperatura Pluviosidade |
A abundância de Ae.
albopictus fêmeas ocorreu
predominantemente nos meses mais quentes e chuvosos
(verão e inicio do outono), principalmente em janeiro
e fevereiro. O comportamento hematofágico demonstrou
predominância diurna, podendo ocorrer durante todo o
ano. |
Souza-Santos, 1999 4646. Souza-Santos R. Fatores associados à ocorrência de
formas imaturas de Aedes aegypti na Ilha do Governador, Rio de
Janeiro, Brasil. Rev Soc Bras Med Trop 1999; 32(4):
373-82.
Rev Soc Bras Med Trop c
|
Bairro do Galeão Ilha do
Governador, RJ Junho 1992 a julho 1994 |
Temperatura Pressão
Umidade relativa |
Foram demonstrados valores representativos para
temperatura e umidade relativa do ar; acredita-se que apenas
as temperaturas máximas exerçam forte
influência sobre a população de larvas.
Nos meses em que ocorreram os maiores índices de
umidade relativa do ar foram observadas as maiores
médias de números de criadouros
positivos. |
Forattini et al. 2000 2525. Forattini OP, Kakitani I, dos Santos RLC, Kobayashi KM, Ueno HM,
Fernandez Z. Comportamento de Aedes albopictus e Ae.
scapularis adultos (Diptera: Culicidae) no sudeste do Brasil.
Rev Saúde Pública 2000; 34(5):
461-7.
Rev Saúde Pública b
|
Vila de Pedrinhas, SP Outubro 1996 a
janeiro 2000 |
Temperatura Pluviosidade |
Houve maior predomínio de Ae.
scapularis em relação a
Ae. albopictus . Nos meses chuvosos de
janeiro a maio o Ae. albopictus atingiu os
valores mais expressivos, enquanto de julho a outubro maior
produtividade de adultos Ae. scapularis.
|
Forattini et al. 2001 3838. Forattini OP, Kakitani I, Ueno HM. Emergência de
Aedes albopictus em recipientes artificiais. Rev
Saude Publica 2001; 35(5): 456-60.
Rev Saúde Pública c
|
Vila de Pedrinhas, SP Novembro 1996
a março 2000 |
Temperatura Pluviosidade |
Obteve-se um total de 7.825 formas imaturas,
2.397 (30,6%) pertencente a espécie Aedes
albopictus. Não houve
correlação significativa com temperatura
média e pluviosidade e emergência
diária de adultos fêmeas de Ae.
Albopictus , mas a ocorrência de valores
mais elevados nos meses mais quentes e chuvosos (dezembro
– maio). |
Favier et al. 2006 3939. Favier C, Degallier N, Vilarinhos PT, de Carvalho MS, Yoshizawa
MA, Knox MB. Effects of climate and different management strategies on
Aedes aegypti breeding sites: a longitudinal survey in
Brasília (DF, Brazil). Trop Med Int Health 2006; 11(7):
1104-18. Trop Med Int Healthc
|
Vila Planalto, DF Dezembro 1997 a
maio 1999 |
Temperatura Pluviosidade
Umidade relativa |
Os índices entomológicos
mostraram valores mais elevados no período chuvoso; o
número de criadouros potenciais segue o padrão
da precipitação. O número médio
de pupas por recipiente positivo aparece intimamente
associado com a temperatura média. A umidade relativa
do ar também favoreceu o número de recipientes
positivos. |
da Costa-Ribeiro et al. 2006 4444. da Costa-Ribeiro MC, Lourenço-de-Oliveira R, Failloux AB.
Geographic and temporal genetic patterns of Aedes aegypti populations in Rio de
Janeiro, Brazil. Trop Med Int Health 2006; 11(8):
1276-85. Trop Med Int Healthb
|
Rio de Janeiro, RJ (14
municípios) Dezembro de 2002 a dezembro
2003 |
Pluviosidade |
Os resultados de coleta das amostras foram mais
elevados no período chuvoso em relação
ao período seco. Foram detectados altos níveis
de diferenciação genética, que tenderam
a persistir ao longo do ano; a diferenciação
da estrutura genética foi maior na
estação chuvosa. |
Ribeiro et al., 2006 99. Ribeiro AF, Marques GR, Voltolini JC, Condino ML.
Associação entre incidência de dengue e variáveis
climáticas. Rev Saúde Pública 2006; 40(4):
671-6. Rev Saúde Públicaa
|
São Sebastião, SP 2001
a 2002 |
Temperatura Pluviosidade |
Evidenciou-se associação entre
incidência de dengue e fatores abióticos
(temperatura e pluviosidade) a partir do segundo mês,
estendendo-se até o quarto mês. Ondas
epidêmicas ocorreram de abril a junho. |
Honório et al. 2006 3737. Honório NA, Cabello PH, Codeço CT,
Lourenço-de-Oliveira R. Preliminary data on the performance of
Aedes aegypti and Aedes albopictus
immatures developing in water-filled tires in Rio de Janeiro. Mem Inst
Oswaldo Cruz 2006; 101(2): 225-8.
Mem Inst Oswaldo Cruzc
|
Ambaí, RJ Novembro 1997 a
outubro 1998 |
Temperatura Pluviosidade
Umidade relativa |
Ae. albopictus foi a espécie
dominante em todos os pneus, foi mais abundantes na
estação chuvosa, e pupas foram encontradas nos
meses mais quentes quando o volume de água foi maior.
A abundância Ae. aegypti mostrou um
padrão sazonal menos evidente. |
Urbinatti et al. 2007 5252. Urbinatti PR, Menezes RM, Natal D. Sazonalidade de Aedes
albopictus em área protegida na cidade de São Paulo,
Brasil. Rev Saúde Pública 2007; 41(3):
478-81.
Rev Saúde Públicac
|
Parque Tietê, SP Abril de
2001 a março de 2002 |
Temperatura Pluviosidade |
Verificou-se correlação positiva
entre: positividade x precipitação
(rs = 0,69; p < 0,001); positividade x
temperatura (rs = 0,35; p < 0,001);
número de indivíduos x
precipitação (rs = 0,29; p <
0,001) e número de indivíduos x temperatura
(rs = 0,13; p < 0,05). As
correlações sugerem que as chuvas foram mais
influentes que a temperatura, sendo as maiores
frequências observadas no período quente e
chuvoso. |
Maciel-de-Freitas et al. 2008 3434. Maciel-de-Freitas R, Peres RC, Souza-Santos R,
Lourenço-de-Oliveira R. Occurrence, productivity and spatial distribution
of key-premises in two dengue-endemic areas of Rio de Janeiro and their role in
adult Aedes aegypti spatial infestation pattern. Trop
Med Int Health 2008; 13(12): 1488-94.
Trop Med Int Healthb, c
|
2 Bairros do Rio de Janeiro, RJ
(Favela do Amorim e Tubiacanga) 2005 |
Chuva Seca |
Não houve diferença
estatística significante entre os dois
períodos seco e chuvoso. O efeito da sazonalidade foi
baixo ou ausente na maioria dos reservatórios
analisados. |
Costa et al. 2008 2828. Costa FS, Silva JJ, Souza CM, Mendes J. Dinâmica
populacional de Aedes aegypti (L) em área urbana de alta
incidência de dengue. Rev Soc Bras Med Trop 2008; 41(3):
309-12.
Rev Soc Bras Med Tropb, c
|
Uberlândia, MG Março
de 2003 a fevereiro de 2005 |
Temperatura Pluviosidade |
A temperatura e a pluviosidade influenciaram
significativamente no aumento do número de criadouros
e na dinâmica populacional de Ae.
aegypti. Observou-se que 86,5% tornaram-se
positivas no período chuvoso, e apenas 13,5% no
período seco. |
Dibo et al. 2008 4343. Dibo MR, Chierotti AP, Ferrari MS, Mendonça AL,
Chiaravalloti Neto F. Study of the relationship between Aedes
(Stegomyia) aegypti egg and adult densities, dengue fever and
climate in Mirassol, state of São Paulo, Brazil. Mem Inst Oswaldo
Cruz 2008; 103(6): 554-60.
Mem Inst Oswaldo Cruzc
|
Mirassol, SP Novembro 2004 e
novembro 2005 |
Temperatura Pluviosidade |
A proliferação de Ae.
aegypti , larvas e positividade para ovos
fêmea foi mais frequente em períodos de
temperaturas mais elevadas e com maior
precipitação. |
Câmara et al. 2009 3636. Câmara FP, Gomes AF, Santos GT, Câmara DC. Clima e
epidemias de dengue no Estado do Rio de Janeiro. Rev Soc Bras Med
Trop 2009; 42(2): 137-40.
Rev Soc Bras Med Tropa
|
Cidade do Rio de Janeiro, RJ 1986 a
2003 |
Temperatura Pluviosidade |
Picos das epidemias foram registrados no inicio
do verão de cada ano; observou-se
relação da epidemia com a temperatura. Os
índices pluviométricos não foram
significativos. Considerou-se como período de maior
risco: os verões quentes e secos, temperatura
média mínima acima de 22° C e volume de
chuvas abaixo de 200 mm/mês. |
Honório et al. 2009 3535. Honório NA, Codeço CT, Alves FC, Magalhães
MA, Lourenço-De-Oliveira R. Temporal distribution of Aedes aegypti in
different districts of Rio de Janeiro, Brazil, measured by two types of traps.
J Med Entomol 2009; 46(5): 1001-14.
J Med Entomolb,c
|
3 bairros do Rio de Janeiro, RJ
(Higienópolis, Tubiacanga e Palmares)
Setembro 2006 a março2008 |
Temperatura Pluviosidade |
Os índices entomológicos
mostraram associação entre a positividade de
ovos e incidência da dengue, principalmente no
período seco (baixa pluviosidade). Sugere-se que a
temperatura média mensal acima de 22-24º C
está fortemente associada com abundância de
Ae. aegypti.
|
Miyazaki et al. 2009 4848. Miyazaki RD, Ribeiro AL, Pignatti MG, Campelo JHJr, Pignati M.
Monitoring of Aedes aegypti mosquitoes (Linnaeus, 1762)
(Diptera: Culicidae) by means of ovitraps at the Universidade Federal de Mato
Grosso Campus, Cuiabá, State of Mato Grosso. Rev Soc Bras Med
Trop 2009; 42(4): 392-97.
Rev Soc Bras Med Tropb,c
|
Campus da UFMT Cuiabá, MT
Agosto de 2004 a agosto de 2005 |
Temperatura Pluviosidade
Umidade relativa |
Relatou-se associação
significativa com a temperatura (máxima, média
e mínima) - valores significativos da
correlação de Spearman apenas para temperatura
máxima. A chuva foi o fator que apresentou
influência no nível de
infestação do vetor. Não houve
associação significativa entre o número
de ovos e a umidade relativa do ar. |
Dos Reis et al. 2010 4242. Dos Reis IC, Honório NA, Codeço CT,
Magalhães Mde A, Lourenço-de-Oliveira R, Barcellos C. Relevance of
differentiating between residential and non-residential premises for
surveillance and control of Aedes aegypti in Rio de Janeiro, Brazil.
Acta Trop 2010; 114(1): 37-43.
Acta Tropb, c
|
3 bairros do Rio de Janeiro, RJ
(Higienópolis, Tubiacanga e Palmares)
2007 |
Verão Inverno |
As capturas não diferiram
significativamente entre as estações do ano,
contudo maior número de ovos foi obtido durante o
verão. |
Souza et al. 2010 3131. Souza SS, Silva IG, Silva HHG. Associação entre
incidência de dengue, pluviosidade e densidade larvária de
Aedes aegypti , no Estado de Goiás. Rev Soc
Bras Med Trop 2010; 43(2): 152-5.
Rev Soc Bras Med Tropa, c
|
Goiás, GO (Todos os 246
municípios) Janeiro 2001 a dezembro
2005 |
Pluviosidade |
Constatou-se forte associação com
picos da doença em épocas de maiores
Índices de Infestação Predial - IIP de
Ae. aegypti , pluviosidade e
incidência da dengue. O número de casos da
doença foi mais elevado durante os primeiros quatro
meses de cada ano (período de alta pluviosidade) e
menor entre junho e setembro (menor pluviosidade). |
Barbosa e Lourenço, 2010 3232. Barbosa GL, Lourenço RW. Análise da
distribuição espaço-temporal de dengue e da
infestação larvária no município de Tupã,
Estado de São Paulo. Rev Soc Bras Med Trop 2010; 43(2):
145-51.
Rev Soc Bras Med Tropa, c
|
Tupã, SP Janeiro 2004 a
dezembro 2007 |
Temperatura Pluviosidade |
Evidenciou-se maior infestação no
primeiro trimestre de cada ano, incidência crescente
de janeiro a abril, onde atinge o pico, e o
decréscimo em seguida, até o fim da epidemia
no mês de junho. Maior número de recipientes
positivos nos meses mais quentes e úmidos do
ano. |
Clima Tropical Nordeste Oriental
|
Rebêlo et al. 1999 2424. Rebêlo JM, Costa JM, Silva FS, Pereira YN, da Silva JM.
Distribuição de Aedes aegypti e do dengue no
Estado do Maranhão, Brasil. Cad Saúde
Pública 1999; 15(3): 477-86.
Cad Saúde Pública a, b
|
Maranhão, MA 87 dos 136
municípios 1995 a 1996 |
Pluviosidade |
Os Índices de Infestação
Predial - IIP foram maiores nos meses de janeiro e maio
(período chuvoso), e novembro (final do
período seco). A incidência da dengue seguiu
padrão similar ao regime pluvial, durante o
período seco houve sensível decréscimo
na incidência do dengue. |
Gonçalves Neto & Rebêlo, 2004
5151. Gonçalves Neto, VS, Rebêlo, JMM. Epidemiological
characteristics of dengue in the Municipality of São Luís,
Maranhão, Brazil, 1997-2002. Cad Saúde
Pública 2004; 20(5): 1424-31.
Cad Saúde Públicaa
|
São Luiz, MA 1997 a 2002 |
Temperatura Pluviosidade
Umidade relativa |
Maior frequência de casos foi observado
na estação chuvosa 83,8%. Evidenciou-se
correlação positiva ao longo dos anos com a
precipitação (r = 0,84) e umidade relativa do
ar (r = 0,76), e negativa com a temperatura (r =
-0,78). |
Monteiro et al. 2009 4040. Monteiro ESC, Coelho ME, da Cunha IS, Cavalcante MAS, Carvalho
FAA. Aspectos epidemiológicos e vetoriais da dengue na cidade de
Teresina, Piauí – Brasil, 2002 a 2006. Epidemiol Serv
Saúde 2009; 18(4): 365-74.
Epidemiol. Serv. Saúdea
|
Teresina, PI 2002 a 2006 |
Temperatura Pluviosidade |
Observou-se correlação positiva
forte entre incidência da dengue com a
precipitação e a temperatura, particularmente
no primeiro semestre de cada ano. Os valores mais elevados
do Índice de Infestação Predial - IIP
coincidiram com os maiores índices de
pluviosidade |
Souza et al. 2007 2727. Souza IC, Vianna RP, Moraes RM. Modelagem da incidência
do dengue na Paraíba, Brasil, por modelos de defasagem
distribuída. Cad Saúde Pública 2007;
23(11): 2623-30.
Cad Saúde Públicaa
|
Paraíba, PB Janeiro 1998 a
junho 2005 |
Pluviosidade |
A cada ano observou-se uma curva de
incidência do dengue. Os picos oscilam entre os meses
de março a maio (verão/outono),
assemelhando-se à precipitação
pluviométrica. |
Clima Equatorial
|
Pinheiro & Tadei, 2002 2626. Pinheiro VC, Tadei WP. Frequency, diversity, and productivity
study on the Aedes aegypti most preferred containers in the
city of Manaus, Amazonas, Brazil. Rev Inst Med Trop Sao Paulo
2002; 44(5): 245-50.
Rev Inst Med Trop São Paulo c
|
Manaus, AM Janeiro a novembro
1999 |
Pluviosidade |
A maior média de positividade de
Aedes aegypti, ocorreu no
período de alta pluviosidade, principalmente no
mês de abril. No período seco houve
diminuição média de produtividade e
positividade das larvas. |
Ríos-Velásquez et al. 2007 3333. Ríos-Velásquez CM, Codeço CT,
Honório NA, Sabroza PS, Moresco M, Cunha IC et al. Distribution of dengue
vectors in neighborhoods with different urbanization types of Manaus, state of
Amazonas, Brazil. Mem Inst Oswaldo Cruz 2007; 102(5):
617-23.
Mem Inst Oswaldo Cruzc
|
3 Bairros de Manaus, AM (Chapada,
Coroado, Flores e Tancredo Neves) 2004 |
Pluviosidade |
Observou-se os menores valores de
prevalência na estação seca (agosto),
quando Ae. aegypti foi encontrada em 84-90%
das casas. Enquanto os maiores valores foram encontrados em
novembro (período de transição), com
94-98% dos domicílios positivos. |
Clima Tropical Zona Equatorial
|
Rosa-Freitas et al. 2006 5353. Rosa-Freitas MG, Schreiber KV, Tsouris P, Weimann ET,
Luitgards-Moura JF. Associations between dengue and combinations of weather
factors in a city in the Brazilian Amazon. Rev Panam Salud
Publica 2006; 20(4): 256-267.
Rev Panam Salud Publicaa
|
Boa Vista, RR Setembro de 1998 a
dezembro 2001 |
Temperatura Pressão
Umidade relativa Direção Vento |
As correlações foram de forte a
moderada, incidindo diferenças estatísticas
significativas. Sendo maior a relação sazonal
que as correlações diárias. |
Zeidler et al. 2008 2929. Zeidler JD, Acosta PO, Barrêto PP, Cordeiro Jda D. Dengue
virus in Aedes aegypti larvae and infestation dynamics in
Roraima, Brazil. Rev Saude Publica 2008; 42(6):
986-91.
Rev Saúde Públicaa,c
|
Boa Vista, RR Novembro 2006 a maio
2007 |
Pluviosidade |
Verificou-se correlação positiva
entre o número de ovos com o índice
pluviométrico, sugerindo que as chuvas
contribuíram para o aumento de criadouros, mas
não se correlacionaram com a incidência de
dengue. Ocorrem picos de incidência da dengue tanto
no período chuvoso quanto seco. |
Codeço et al. 2009 4141. Codeço CT, Honório NA,
Ríos-Velásquez CM, Santos Mda C, Mattos IV, Luz SB, et al.
Seasonal dynamics of Aedes aegypti (Diptera: Culicidae) in the northernmost
state of Brazil: a likely port-of-entry for dengue virus 4. Mem Inst
Oswaldo Cruz 2009 Jul; 104(4): 614-20.
Mem Inst Oswaldo Cruzb, c
|
2 bairros de Boa Vista, RR (Centro e
Tancredo Neves) Julho de 2005 a julho 2007 |
Pluviosidade |
A abundância do vetor apresentou as
maiores taxas de infestação durante a
estação chuvosa (maio - agosto), e
índices elevados também durante início
da estação seca (novembro), apresentando
grande variabilidade entre os anos. |
Clima Temperado
|
|
|
|
Oliveira et al. 2007 5050. Oliveira CL, Bier VA, Maier CR, Rorato GM, Frost KF; Barbosa MA
et al. Incidência da dengue relacionada às condições
climáticas no município de Toledo – PR. Arq
Ciências Saúde UNIPAR 2007; 11(3):
211-6.
Arq. Ciênc. Saúde Unipara
|
Toledo, PR Janeiro de 2001 a
dezembro de 2005 |
Temperatura Pluviosidade
Umidade relativa |
Os dados da precipitação
referentes aos meses de maior notificação de
casos demonstraram pequena relação entre si. A
análise estatística pelo método do
Qui-Quadrado, não demonstrou correlação
entre a infestação do Ae.
aegypti e a umidade relativa do ar. A
variação de temperatura contribuiu de forma
mais significativa, com uma correlação
média de 40%. |
Todos os climas simultaneamente
|
Câmara et al. 2007 3030. Câmara FP, Theophilo RL, dos Santos GT, Pereira SR,
Câmara DC, de Matos RR. Estudo retrospectivo (histórico) da dengue
no Brasil: características regionais e dinâmicas. Rev Soc
Bras Med Trop 2007; 40(2): 192-6.
Rev Soc Bras Med Tropa
|
(Norte, Nordeste, Centro-Oeste,
Sudeste e Sul) 1986 a2003 |
Temperatura |
A maior parte das notificações do
agravo incidiu nos meses mais quentes, correspondendo ao
primeiro semestre do ano. Os valores estão associados
aos elevados índices demográficos apresentando
diferenças significativas entre as
regiões. |