RESUMO:
Objetivo:
Comparar características sociais, comportamentos de risco e infecções sexualmente transmissíveis entre travestis e mulheres transexuais.
Métodos:
Estudo transversal conduzido em três cidades de Goiás, Brasil Central. De abril de 2018 a agosto de 2019, foram entrevistadas mulheres trans a respeito de características sociodemográficas, discriminação, preconceito, comportamentos sexuais, drogas ilícitas e testagem prévia para HIV e sífilis.
Resultados:
Um total de 166 travestis e 249 mulheres transexuais foram investigadas. Embora as violências sexual, física e verbal fossem comuns para ambos os grupos, comportamentos sexuais, uso de drogas ilícitas, prisão e teste positivo para HIV e sífilis foram mais frequentes entre as travestis quando comparadas às mulheres transexuais.
Conclusão:
Os presentes resultados ratificam que as travestis brasileiras apresentam maior risco para infecções sexualmente transmissíveis (IST); portanto, os gestores de saúde devem levar em conta esse desequilíbrio nas propostas de medidas de intervenção em saúde.
Palavras-chave:
Travestilidade; Pessoas transgênero; Vulnerabilidade social; Doenças sexualmente transmissíveis; HIV