A Síndrome de Burnout vem sendo considerada uma questão de saúde pública, tendo em vista suas implicações para a saúde física e mental do trabalhador, com evidente comprometimento de sua qualidade de vida no trabalho. Assim, esse estudo teve como objetivo avaliar a prevalência da Síndrome de Burnout nos professores da primeira fase do Ensino Fundamental das escolas municipais da cidade de João Pessoa, PB, e sua relação com as variáveis sociodemográficas e laborais. Os resultados evidenciaram que 33,6% dos professores apresentaram alto nível de Exaustão Emocional, 8,3% alto nível de Despersonalização e 43,4% baixo nível de Realização Profissional. Variáveis sociodemográficas e laborais associaram-se às dimensões do Burnout. Os resultados indicam a importância do entendimento e o reconhecimento dessa doença ocupacional para a inclusão do professor nas medidas de políticas públicas voltadas para a saúde e bem-estar da categoria.
Estresse psicológico; Síndrome de Burnout; Professores; Saúde ocupacional; Saúde pública