Resumo
O Instituto de Estatística do Suriname assume que os dados de mortalidade no país são de boa qualidade e não realiza nenhum teste antes de produzir estimativas da tabela de vida. No entanto, a falta de qualidade dos dados é uma preocupação nas áreas menos desenvolvidas do mundo. O objetivo principal deste artigo é avaliar a qualidade do registro de óbitos no país e suas principais regiões, entre 2004 e 2012, e produzir estimativas de mortalidade adulta por sexo. Utilizamos dados populacionais, por idade e sexo, dos últimos censos e contagem de mortes do Centro Nacional de Estatística. Para realizar a análise, foram empregados métodos demográficos tradicionais. Concluímos que a qualidade do registro de óbitos no Suriname e em suas regiões centrais é razoável. Também mostramos que os dados de registro da população podem ser considerados bons. Os resultados revelam uma pequena diferença no grau de cobertura do registro de óbitos para homens e mulheres e que, para as regiões, a escolha do método tem implicações nos resultados. Em suma, a qualidade dos dados no Suriname é melhor do que na maioria dos países da região, mas há diferenças regionais consideráveis, como observado em outros lugares.
Palavras-chave
Suriname; Registro vital; Qualidade dos dados; Estimativas de mortalidade; Método de distribuição de mortes.