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Da carnavalização do planejamento urbano para Belo Horizonte-para-a-guerra: da política ao político e vice-versa1 1 Este trabalho faz parte da pesquisa “Urbanismo de Guerra: Narrativas de 2013”, financiado pelo CNPq, por meio do edital MCTI/CNPq/Universal 14/2014. O autor gostaria de agradecer a Juliana Rocha Franco, Paola Ferrari, Marion Kato, Luiza Barbosa e Aline Maracahipe, com quem venho desenvolvendo este trabalho.

From the carnavalization of Urban Planning to Belo Horizonte-for-war: from politics to the political and vice versa

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo discutir o conceito festa como campo de produção de novas formas de viver na cidade, dando ao carnaval de Belo Horizonte especial atenção e tomando como recorte temporal seu chamado renascimento em 2009, sua capilaridade frente ao Estado como fonte de estratégias de luta pelo direito à cidade e de fomento de políticas públicas e iniciativas de planejamento urbano. O argumento do texto é de que o paradoxo democrático (Chantal Mouffe) em produção na festa transforma a cidade de Belo Horizonte em uma espacialidade de guerra - não uma guerra que reproduz exercícios de poder, mas que contamina e produz novas multiplicidades.

Palavras-chave:
planejamento urbano; festa; democracia; política; carnaval; guerra

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