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Identificação da origem genética de plântulas em sementes poliembriônicas de mangueira (Mangifera indica, L.) cv. Rosinha por meio de marcadores RAPD

A mangueira pode ser propagada por sementes ou por enxertia. Para fins comerciais, a propagação por enxertia é a mais apropriada, por manter o padrão genético da cultivar propagada. Na obtenção de mudas enxertadas, é importante o uso de variedades poliembriônicas como porta-enxerto, uma vez que essas produzem uma plântula zigótica e várias nucelares. As plântulas nucelares mantêm as características genéticas da planta-mãe e, por isso, são preferidas na propagação por enxertia por, supostamente, oferecerem maior uniformidade no pomar. Em geral, os viveiristas utilizam a plântula mais vigorosa para enxertar, supondo que o mesmo seja de origem nucelar. Porém, desuniformidades de altura e produção são muito comuns em pomares comerciais de manga na região Nordeste. O objetivo deste trabalho foi identificar a origem genética das plântulas de sementes poliembriônicas da variedade Rosinha, utilizando marcadores RAPD (Random Amplified Polymorphic DNA). Além disso, a posição do embrião zigótico e o percentual de plântulas zigóticas e nucelares vigorosas também foram determinados. Foi observada uma elevada taxa de plântulas zigóticas vigorosas a qual, possivelmente, explica a desuniformidade quanto à altura das plantas nos pomares comerciais de mangueira.

identificação de plântulas; embrião; porta-enxerto; uniformidade no pomar


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