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Atividade de peroxidase e crescimento inicial do pessegueiro ‘Barbosa’ sobre porta-enxertos clonais

Resumo

Na produção de mudas de pessegueiro é frequente o uso de porta-enxertos de identidade genética desconhecida, obtidos a partir de caroços nas indústrias de conservas. A hipótese testada foi de que existem porta-enxertos que expressam maior compatibilidade, possibilitando maior sobrevivência e melhor crescimento, e que a atividade da peroxidase pode ser empregada como indicativo de incompatibilidade. O objetivo do trabalho foi avaliar a sobrevivência, a eficiência da atividade da peroxidase em identificar incompatibilidades e o crescimento do diâmetro do tronco do pessegueiro ‘Barbosa’ enxertado sobre 18 porta-enxertos clonais do gênero Prunus, propagados por estaquia herbácea, comparados com a copa autoenraizada. O delineamento foi em três blocos casualizados, com uma planta por parcela. Foram avaliados os três primeiros ciclos vegetativos de plantas conduzidas em “Y duplo” (5,0m x 2,0m), sem irrigação. O maior crescimento em diâmetro de tronco foi proporcionado pelos porta-enxertos ‘Okinawa’, ‘Tsukuba-1’, ‘Tsukuba-2’, México F1 e ‘Flordaguard’, sem diferir de ‘Barbosa’ autoenraizado. A atividade da peroxidase difere por efeito dos porta-enxertos no início do período de dormência, e é mais elevada que no crescimento vegetativo, principalmente em combinações interespecíficas de enxertia. A atividade da peroxidase é um indicador bioquímico de estresse, mas não deve ser utilizada sozinha e generalizada para a caracterização da incompatibilidade de enxertia.

Termos para indexação
Prunus persica (L.) Batsch; enxertia; compatibilidade de enxertia

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