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Indução de resistência sistêmica em tangor ‘Ortanique’

Resumo

Este estudo objetivou avaliar a qualidade do tangor ‘Ortanique’ na pós-colheita e no armazenamento refrigerado após aplicação de indutores de resistência na pré-colheita, nas safras de 2015 e 2016. O delineamento experimental a campo foi em blocos completos casualizados, em esquema unifatorial. O fator de tratamento foi composto pelos indutores de resistência [sem indutor (testemunha), selênio (Se), silício (Si), acibenzolar-s-metil (ASM), metil jasmonato (MeJa), tiametoxam (TMT) e imidacloprido (IMI)]. No laboratório, o delineamento utilizado foi o mesmo estabelecido a campo, porém em esquema bifatorial, em que o fator A foi composto pelos mesmos indutores, e o fator B, pelo período de armazenamento [zero (frutos que não foram submetidos ao armazenamento) e 30 dias (câmara fria 5±1ºC, umidade relativa de 90±5%)], com simulação do tempo de comercialização (7 dias a 20±1ºC). As análises realizadas foram coloração (L*, a*, b* e hue), perda de massa fresca, índice de podridões, sólidos solúveis (SS), pH, acidez titulável (AT), razão SS/AT, ácido ascórbico, compostos fenólicos e capacidade antioxidante. A aplicação dos indutores de resistência reduz o percentual de perda de massa fresca e podridões nos frutos após 30 dias de armazenamento refrigerado. Os indutores mantêm os compostos fenólicos e a capacidade antioxidante, tanto na polpa quanto na casca dos frutos, ao longo do período de armazenamento. Os indutores Si, MeJa e IMI proporcionam aumento dos fitoquímicos quando comparados à testemunha.

Termos para indexação
Citrus sinensis x Citrus reticulata; elicitores; armazenamento refrigerado; podridão

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