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CRESCIMENTO, FRUTIFICAÇÃO E REAÇÃO A FUSARIOSE EM MARACUJAZEIRO AZEDO ENXERTADO EM Passiflora spp.

RESUMO

A enxertia do maracujazeiro azedo em outras espécies de Passiflora spp. pode ser uma alternativa para a produção sob estresses bióticos, notadamente doenças do sistema radicular. Este trabalho avaliou a reação à fusariose de maracujazeiro azedo enxertado em P. edulis, P. alata, P. gibertii e P. cincinnata em condições de campo em Cruz das Almas, BA. O desempenho agronômico foi avaliado pelo crescimento, florescimento e produção de frutos até 13 meses após o plantio. A enxertia foi do tipo garfagem hipocotiledonar de topo em fenda cheia. Procedeu-se à análise de sobrevivência à fusariose ao longo do período de avaliação, baseando-se em sintomas visuais da doença. A enxertia em espécies de passifloras silvestres não alterou o diâmetro do caule nem a frutificação do maracujazeiro azedo, embora o florescimento de P. edulis enxertado em P. alata tenha sido inferior ao observado em P. edulis enxertado em si mesmo. A enxertia hipocotiledonar de P. edulis em P. gibertii, P. cincinnata e P. alata resultou em sobrevivência à fusariose similar às plantas enxertadas em P. edulis até 13 meses após o plantio a campo.

Termos para indexação
Passiflora spp.; Fusarium oxysporum f. sp. passiflorae; desempenho; propagação

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