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Variabilidade físico-química de frutos de Camu-camu em áreas cultivadas e não cultivadas da Amazônia Colombiana

Resumo

O camu-camu (Myrciaria dubia, Myrtaceae) possui as mais altas concentrações de vitamina C relatadas em frutíferas nativas da Amazônia, com uma demanda crescente nos mercados nacional e internacional. Visando aos processos de manejo e à conservação da espécie, estudou-se a diversidade de camu-camu em áreas cultivadas e não cultivadas, a partir da caracterização físico-química de frutos. Foram avaliados 2.250 frutos de 87 plantas procedentes de 6 localidades do distrito de Tarapacá (Amazonas – Colômbia) e do banco de germoplasma de frutíferas amazônicas de Agrosavia (Meta – Colômbia). Encontrou-se alta variabilidade físico-química entre e dentro das localidades, com frutos superiores nas localidades onde foram amostradas plantas não cultivadas, destacando-se Pechiboy. Os resultados por correlações e componentes principais permitiram identificar as variáveis graus Brix, vitamina C, massa de fruto e rendimento de polpa como as mais úteis para a seleção intraespecífica de plantas. Foram identificadas plantas com valores promissores de graus Brix (8,2±0,88; máximo 10,94), massa de fruto (14,4±1,2 g; máx. 18,4 g) e rendimento de polpa (0,82±0,02; máx. 0,87). Essas plantas podem ser consideradas como possíveis matrizes para futuros processos de melhoramento. Concluiu-se que existem em Tarapacá plantas com características relevantes para processos de comercialização e de melhoramento da espécie.

Termos para indexação
Tarapacá; Myrciaria dubia; seleção; melhoramento

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