Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da temperatura de armazenamento, em atmosfera modificada (AM) passiva, e da composição atmosférica em AM ativa sobre a manutenção da qualidade, do teor de compostos fenólicos totais (CFT) e da atividade antioxidante total (AAT; métodos DPPH e ABTS) de amoras-preta ‘Tupy’. Foram conduzidos dois experimentos. No experimento 1, os frutos foram armazenados durante oito dias, nas temperaturas de 0; 5 e 10 °C, em AM passiva. No experimento 2, foram avaliadas as atmosferas iniciais de 21,0 kPa O2+0,04 kPa CO2 (AM passiva); 9,2 kPa O2+9,2 kPa CO2 (AM ativa com alto CO2); 1,4 kPa O2+0,04 kPa CO2 (AM ativa com baixo O2); e 1,4 kPa O2+9,6 kPa CO2 (AM ativa com baixo O2+alto CO2), durante oito dias, na temperatura de 0 °C. Em ambos os experimentos, os frutos foram acondicionados em filmes plásticos Xtend®. Após oito dias de armazenamento em AM passiva, as temperaturas de 0 e 5 ºC proporcionaram frutos com maiores valores de força para compressão e acidez titulável (AT), e menor relação sólidos solúveis/acidez titulável (SS/AT), porém com menores valores de CFT e AAT (método DPPH) em relação à temperatura de 10 °C. Os frutos armazenados a 0 °C apresentaram menores valores de perda de massa fresca (PMF) e de incidência de podridões. Amoras armazenadas durante oito dias a 0 °C, em AM ativa com baixo O2, associado ou não com alto CO2, apresentaram menor respiração e maiores valores de CFT e AAT (método DPPH), porém sem diferirem quanto aos valores de incidência de podridão, força para compressão, SS, AT, relação SS/AT e atributos de cor em relação à AM ativa com alto CO2 e AM passiva.
Termos para indexação
Rubus sp.; alimento funcional; conservação; armazenamento refrigerado
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