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Ozônio retarda a antracnose e aumenta a vida útil de mamão

Resumo

O estudo investigou o efeito do ozônio na conservação pós-colheita de mamão, visando ao controle da antracnose e ao aumento da vida útil dos frutos. O experimento foi realizado no Laboratório de Tecnologia de Produto, da Universidade Federal do Amazonas, Manaus-AM. Os frutos foram tratados com 0; 0,6; 1,5 e 3,3 ppm de ozônio e fungicida comercial. Em seguida, foram conservados em temperatura ambiente (27 ± 2 °C e 65 ± 5% UR). Determinou-se a incidência, a severidade, o número e o tamanho das lesões da antracnose; e a qualidade pós-colheita, por meio da avaliação da vida útil; a perda de massa fresca acumulada e diária (%), a cor da casca, o extravasamento de eletrólitos (%), os sólidos solúveis (%), a acidez titulável (g 100 g-1), a relação SS/AT, pH e vitamina C (mg 100 g-1). O ozônio reduziu a severidade da antracnose a curto (3,3 ppm) e a longo prazos (1,5 ppm), tornando-se efetivo tanto quanto o fungicida comercial. O ozônio aumentou em sete dias a vida útil e manteve a qualidade pós-colheita dos frutos de mamão. Assim, o ozônio torna-se uma tecnologia potencial para uso em pós-colheita, como alternativa segura ao uso de agrotóxicos na redução da antracnose e no aumento da conservação dos frutos de mamão.

Termos para indexação
Carica papaya L.; tratamento alternativo; antracnose; pós-colheita

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