Resumo
A maçã é considerada um alimento funcional, pois apresenta uma considerável contribuição no aporte de antioxidantes, vitaminas e minerais, e seu consumo está relacionado à prevenção de várias doenças. Porém, a maior parte das cultivares lançadas nos últimos anos ainda foi pouco estudada com relação às suas propriedades nutricionais. O objetivo do trabalho foi quantificar teores minerais na casca e na polpa, em frutos de cultivares de macieiras com potencial de produção no Sul do Brasil. Foram avaliadas as cultivares Fuji Suprema, Castel Gala, Lisgala, Monalisa, Luíza, Daiane, Venice, Elenise e a seleção avançada M.10-09, nas safras de 2017/2018 e 2018/2019. Entre os minerais avaliados, considerando o consumo de um fruto de 115 g (exceto carpelo e sementes), o potássio supre a maior porcentagem da ingestão diária recomendada para o organismo, seguido do fósforo e do magnésio. O cálcio presente em maçãs apresenta baixa contribuição para o suprimento da ingestão diária. Devido às maiores concentrações dos minerais na casca em relação à polpa, o consumo dos frutos inteiros aumenta o percentual de minerais ingeridos. Ainda, os minerais avaliados apresentaram diferenças significativas em função da cultivar. A cultivar Monalisa, na porção polpa, destacou-se pelos elevados teores minerais de fósforo e de cálcio, com 204,1 e 36,5 mg kg-1 (2017/2018) e 305,6 e 43,8 mg kg-1 (2018/2019), respectivamente. A cultivar Fuji Suprema, em ambas as safras avaliadas, destacou-se devido aos elevados teores minerais de potássio, na casca (1.073,8 mg kg-1) e na polpa (1.223,7 mg kg-1), em 2017/2018, e na polpa (1.547,3 mg kg-1) em 2018/2019, e magnésio na polpa (122,4 mg kg-1) em 2017/2018, e na casca (231,2 mg kg-1) e na polpa (62,4 mg kg-1) em 2018/2019.
Termos para indexação
Malus domestica; Status nutricional; Nutrição alimentar
Thumbnail
