Plantas têm contribuído no tratamento da maioria das doenças. Considerando a importância terapêutica das plantas medicinais, foi avaliada a atividade imunológica dos extratos metanólico e etanólico de Davilla elliptica. Macrófagos estão envolvidos em todos estágios da resposta imune, podendo liberar componentes como: peróxido de hidrogênio (H2O2), óxido nítrico (NO) e fator de necrose tumoral-alfa (TNF-alfa). A estimulação dos macrófagos foi avaliada pela determinação de H2O2, NO e TNF-alfa em culturas de macrófagos peritoneais de camundongos na presença dos extratos da D. elliptica. IC50 foi determinado através de ensaio utilizando MTT. Os estudos fitoquímicos realizados mostraram a presença de flavonóides derivados da quercetina e miricetina entre outros compostos. A produção de H2O2 não foi muito expressiva em ambos extratos, contudo a de NO foi significativa. Os dois extratos induziram a produção de TNF-alfa, sendo que a liberação dessa citocina pelo extrato metanólico foi quase cinco vezes maior do que pelo extrato etanólico. Uma relação entre as sínteses de NO e TNF-alfa foi observada. O aumento na produção de NO está relacionado com a indução de citocinas pró-inflamatórias como TNF-alfa. Analisando os resultados, sugere-se que os extratos metanólico e etanólico de D. elliptica podem modular a ativação de macrófagos.
Davilla elliptica; macrófagos; peróxido de hidrogênio; óxido nítrico; fator de necrose tumoral-alfa