Tephrosia purpurea (L.) Pers., Fabaceae, é conhecida pelo seu uso no controle e tratamento de uma variedade de distúrbios epilépticos no sistema indiano de medicina. O presente estudo pretende avaliar de forma sistemática T. purpurea e verificar essa alegação. Status epilepticus foi induzido em ratos albinos machos da linhagem Wistar pela administração de pilocarpina (30 mg/kg, i.p.) 24 h após o cloreto de lítio (3 mEq/kg, i.p.). Diferentes doses do extrato de T. purpurea foram administrados por via oral uma hora antes da injeção de pilocarpina. A gravidade do status epilepticus foi observada e registrada a cada 15 min até 90 min e, posteriormente, a cada 30 min até 180 min, utilizando um sistema de pontuação. A peroxidação lipídica in vivo do tecido cerebral de ratos foi avaliada. A atividade captadora de radicais livres do extrato da planta foi avaliada in vitro. A interação entre o extrato da planta e 2-difenil-2-picril hidrazil (DPPH) também foi observada in vitro para atividade sequestradora de radicais livres. A gravidade do status epilepticus foi reduzida com a administração do extrato etanólico da T. purpurea. Extrato etanólico da planta apresentou, tanto in vivo quanto in vitro atividade antioxidante. O extrato etanólico da T. purpurea parece ser útil no controle de lítio de status epilepticus induzido pela pilocarpina em ratos albinos da linhagem Wistar.
Radical livre; MDA; antioxidante; peroxidação lipídica; atividade antiepileptica flavonois