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Atividade antiviral de extratos de plantas coletadas no estado de Minas Gerais: Parte 2. Triagem de Bignoniaceae

Extratos etanólicos de dezoito espécies vegetais pertencentes à família Bignoniaceae, das quais sete são descritas como de uso medicinal, foram avaliados, pelo ensaio colorimétrico do MTT, para atividades citotóxica, em células Vero, e antiviral, frente aos vírus herpes simplex-tipo 1, vaccinia e encefalomiocardite murina. A maior parte dos extratos não apresentou citotoxicidade até a concentração de 500 μg/mL. Dos 28 extratos testados quatorze (50%) apresentaram atividade antiviral com valores de CE50 na faixa de 4,6+03 a 377,2+17,7 μg/mL. Somente duas espécies, Arrabidaea samydoides e Callichlamys latifolia, foram ativas frente aos três vírus. Os extratos foram caracterizados pelos seus perfís cromatográficos em CCD e CLAE-FR. Análises por CLAE-FR mostraram que a mangiferina é o constituinte majoritário em A. samydoides mas a substância isolada foi menos ativa do que o extrato bruto. Esta é a primeira vez que se relata a atividade antiviral de extratos das dezoito espécies avaliadas.

Bignoniaceae; atividade antiviral; citotoxicidade; HHV-1; VACV; EMCV


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