Open-access Strychnos L. of South America and Central

rbfar Revista Brasileira de Farmacognosia Rev. bras. farmacogn. 0102-695X 1981-528X Sociedade Brasileira de Farmacognosia Curitiba, PR, Brazil A review of the chemical and pharmacological profile of Strychnos species (Loganiaceae) found in South and in Central America is presented. It includes the folk uses, the isolated compounds as well as the pharmacological activities as reported in the literature. REVISÃO Strychnos L. da América do Sul e Central Strychnos L. of South America and Central M.A. SilvaI,II; A.R.M. Souza-BritoIV; C.A. Hiruma-LimaIII; L.C. SantosI; M. SannomiyaI; W. VilegasI,* IDepartamento de Química Orgânica, Instituto de Química, UNESP, Caixa Postal 355, 14800-900, Araraquara, SP, Brasil IIDepartamento de Fármacos e Medicamentos, Faculdade de Ciências Farmacêuticas, UNESP, Caixa Postal 502, 14801-902, Araraquara, SP, Brasil IIIDepartamento de Fisiologia, Instituto de Biociências, UNESP, Caixa Postal 510, Botucatu, 18618-000, SP, Brasil IVDepartamento de Fisiologia e Biofísica, Instituto de Biociências, UNICAMP, 13083-970, Campinas, SP, Brasil RESUMO Uma revisão do perfil químico e farmacológico é apresentada de espécies de Strychnos (Loganiaceae) ocorrentes na América do Sul e Central, incluindo o uso popular, as substâncias isoladas e suas atividades biológicas. Unitermos: Strychnos, Loganiaceae, alcalóides indólicos. ABSTRACT A review of the chemical and pharmacological profile of Strychnos species (Loganiaceae) found in South and in Central America is presented. It includes the folk uses, the isolated compounds as well as the pharmacological activities as reported in the literature. Keywords: Strychnos, Loganiaceae, indole alkaloids. INTRODUÇÃO O gênero Strychnos é constituído por 150 espécies, que ocorrem no mundo inteiro, especialmente nas Américas do Sul e Central, na África, na Ásia e na Austrália (Aimi et al., 1989). A grande maioria destas espécies ocorre na forma de cipós ou arbustos de pequeno porte (Lorenzi, 1998). Apenas S. pseudoquina, uma espécie nativa da América do Sul, se apresenta como uma árvore de médio porte, tendo a sua altura variando de 3 a 5 m de altura (Lorenzi, 1998). Plantas do gênero Strychnos L. (Loganiaceae) são conhecidas desde há muito tempo devido às propriedades farmacológicas das substâncias presentes em algumas de suas espécies. Esses princípios em geral são tetanizantes nas espécies asiáticas e curarizantes nas espécies americanas (Ducke, 1965). Philippe (2004) menciona que as espécies americanas produzem alcalóides derivados da estricnina e, por isso, causam efeitos tetanizante; cita ainda que as espécies asiáticas produzem alcalóides, que causam os efeitos curarizantes. O curare é um veneno de origem vegetal preparado por algumas tribos de índios que vivem nas regiões montanhosas e cobertas de matas da América Equatorial. O curare tem aspecto de alcatrão, possui sabor muito amargo e pode ser produzido por dois grupos de plantas: das do gênero Chondrodendron (família Menispermaceae, C. tomentosum, C. toxicofera e C. candicans), cuja principal classe de alcalóides é a dos isoquinolínicos, e daquelas do gênero Strychnos (Loganiaceae), que produzem os alcalóides indólicos monoterpênicos (Bruneton, 1999). Pelas suas diversas propriedades tóxicas é usado pelos índios tanto na caça, quanto na guerra (Biocaa, 1954). Várias espécies de Strychnos são usadas na elaboração do curare, tendo ação tóxica, como por exemplo às espécies: S. amazonica, S. castelnaeana, S. divaricans, S. fendleri, S. froessi, S. gardneri, S. guianensis, S. macrophylla, S. melinoniana, S. mitscherlichii var mitscherlichii, S. mitscherlichii var amapensis, S. panamensis, S. parvifolia, S. solimoesana, S. subcordata, S. tomentas, S. trinervis e S. toxifera, esta última a mais potente dentre elas. Outras espécies são tóxicas para o sistema nervoso central, mas, surpreendentemente, a única espécie americana da qual foi isolada a estricnina é S. panamensis (Tabela 1). Algumas espécies do gênero Strychnos têm importância comercial, sendo que a mais conhecida é S. ignatii empregada em homeopatia (Bruneton, 1999). O Escritório Europeu de Patentes já registrou o depósito de dezesseis pedidos, que envolvem desde o preparo de medicamentos contra insuficiência cardíaca e para o tratamento de dependência alcoólica até para a obtenção de surfactantes naturais (European, 2004). Embora várias espécies sejam tóxicas, muitas vêm sendo utilizadas popularmente para diversas afecções. A maioria das espécies usadas popularmente emprega o chá das folhas ou cascas (Angenot et al., 1990b; Frederich et al., 2000), com as subseqüentes ações farmacológicas: estimulante e tônica (S. acuta, S. brasiliensis, S. guianensis, S.pseudoquina, S. rubiginosa e S. trinervis), contra problemas estomacais e abdominais (S. erichsonii, S. pseudoquina e S. trinervis), antipirética e antimalárica (S. brasiliensis, S. fendleri e S. pseudoquina), analgésica e antireumática (S. javariensis, S. panamensis e S. tansentosa), espasmolitica (S. toxifera), no tratamento de doenças venéreas (S. erichsonii), como abortiva (S. erichsonii), como afrodisíaca (S. erichsonii, S. melinoniana, S. mitscherlichii var. mitscherlichii, S. nigricans e S. oiapocensis) e no tratamento da anemia (S. guianensis) (Tabela 1). No levantamento bibliográfico realizado, utilizou-se, dentre outras, a base de dados Web of Science e o Medline, no período de 1970 até 2004. Esse levantamento mostra que foram investigadas 81 espécies americanas, o que representa 54% do total das espécies descritas. As investigações fitoquímicas enfocam apenas o isolamento de alcalóides indólicos e bisindólicos (Tabela 1). Dos cerca de noventa alcalóides isolados, apenas um alcalóide bisbenzilisoquinolínico a warifiteina, foi relatado em S. divaricans (Mukherjee et al., 2003), (Tabela 1). Segundo Verpoorte (1977), os alcalóides indólicos monoterpênicos são subdivididos em 3 séries em função da substituição no C3: a série normal apresenta um hidrogênio no C3, como por exemplo a estricnina (20); a série pseudo apresenta uma hidroxila no C3, como a 3-hidroxidiabolina (19b) e a série N-metil-seco-pseudo apresenta uma carbonila no C3 e o nitrogênio apresenta-se substituído, geralmente com um grupamento metila, como a 10,11-dimetoxiestricnobrasilina (34b). A literatura reporta algumas revisões sobre o gênero Strychnos (Bisset, 1970; Bisset et al., 1971; Bisset, 1974; Bisset et al., 1976; Ohiri et al., 1983), sendo que o mais recente data de 1990 (Angenot et al., 1990b). Nelas foram incluídas informações etnobotânicas, etnofarmacológicas e químicas de espécies ocorrentes em todo o mundo. Dada a importância do gênero Strychnos, apresentamos uma revisão das espécies encontradas na América do Sul e Central, compreendendo o uso popular, as moléculas isoladas e suas atividades biológicas. As informações foram transcritas da forma como constam na literatura original, incluindo a forma como foram representadas as estruturas moleculares (Tabela 2). Alguns casos apenas relatam a ocorrência da espécie, sem qualquer investigação química ou farmacológica. Os presentes autores estão investigando a constituição química e as ações farmacológicas das espécies S. pseudoquina, S. brasiliensis, S. bicolor e S. trinervis, dos estados do Tocantins e de São Paulo, onde os chás dessas espécies são usados contra afecções gástricas e no tratamento da malária. CONCLUSÃO Existem dois mecanismos tóxicos associados com os alcalóides presentes nas espécies de Strychnos: o efeito convulsivante - tetanizante, causado pela estricnina e seus derivados, e o efeito da paralisia dos músculos, efeito este causado pelos alcalóides quaternários presentes nas espécies (Philippe et al., 2004). Em geral, pudemos observar que os alcalóides terciários estão envolvidos com a atividade tetanizante, enquanto que os alcalóides quaternários, particularmente os bis-indólicos, estão implicados na atividade curarizante. Isso pode ser explicado pela maior solubilidade dos alcalóides quaternários em água, e devido ao fato de que a atividade tetanizante é conseqüência de ação sobre o sistema nervoso central, ao passo que a ação curarizante se dá sobre as placas motoras que estão envolvidas na contração muscular. As espécies da América do Sul e Central apresentam tanto os alcalóides quaternários quanto os derivados da estricnina. A única espécie da América do Sul da qual foi isolada a estricnina é S. panamensis. Contudo, diversas outras espécies latino-americanas produzem derivados tóxicos da estricnina, o que alerta para o risco a que estão sujeitas as populações que usam essas espécies como fonte de cura para as suas enfermidades. AGRADECIMENTOS Os autores agradecem à Fapesp, pelo auxilio à pesquisa e pela bolsa concedida à M.S., ao CNPq , por bolsas à A.R.M.S.B. e W.V e à Capes, pela bolsa concedida a M.A.S. Recebido em 18/10/04 Aceito em 12/08/05 * E-mail: vilegasw@iq.unesp.br, Tel. + 55-16-33016668 Aimi N, Sakai SI, Ban Y 1989. Alkaloids of Strychnos and Gardneria species. In: The Alkaloids. California: Academic Press, INC, p. 1-69. The Alkaloids 1989 1 69 Aimi N Sakai SI Ban Y Angenot L, Belem PML, Imbiriba RAF, Poukens RP, Quetim-Leclercq J, Warin R 1990a. An indolinic cryptoalkaloid from Strychnos mattogrossensis. Phytochemistry 29: 2746-2749. An indolinic cryptoalkaloid from Strychnos mattogrossensis Phytochemistry 1990 2746 2749 29 Angenot L Belem PML Imbiriba RAF Poukens RP Quetim-Leclercq J Warin R Angenot L, Quertin-Leclercq J, Bisset NG 1990b. South american Strychnos species. Ethnobotany (except curare) and alkaloid screening. J Ethnopharmacol 28: 1-52. South american Strychnos species: Ethnobotany (except curare) and alkaloid screening J Ethnopharmacol 1990 1 52 28 Angenot L Quertin-Leclercq J Bisset NG Angenot L, Quetin-Leclercq J, Llabres G, Warins R, Belem PML, Manga MH 1995. Guianensine, a zwitterionic alkaloid from Strychnos guianensis. Phytochemistry 40: 1557-1560. Guianensine, a zwitterionic alkaloid from Strychnos guianensis Phytochemistry 1995 1557 1560 40 Angenot L Quetin-Leclercq J Llabres G Warins R Belem PML Manga MH Belem PML, Couceiro RPC, Rocha AFI, Monte FJQ, Villar JDF 2002. A new strycnobrasiline base of Strychnos mattogrossensis. Nat Prod Lett 16: 229-223. A new strycnobrasiline base of Strychnos mattogrossensis Nat Prod Lett 2002 229 223 16 Belem PML Couceiro RPC Rocha AFI Monte FJQ Villar JDF Bettolo M, Battista G, Galeffi C, Nicoletti M, Messana I 1980. Alkaloids of Strychnos rubiginosa. Phytochemistry 19: 992-994. Alkaloids of Strychnos rubiginosa Phytochemistry 1980 992 994 19 Bettolo M Battista G Galeffi C Nicoletti M Messana I Biocaa E 1954. Pesquisa sobre o método de preparação do curare pelos índios. Revista do Museu Paulista N.S 8: 164-226. Pesquisa sobre o método de preparação do curare pelos índios Revista do Museu Paulista N.S 1954 164 226 8 Biocaa E Bisset NG 1970. The African species of Strychnos. Part I. The ethnobotany. Lloydia 33: 201-243. The African species of Strychnos: Part I. The ethnobotany Lloydia 1970 201 243 33 Bisset NG Bisset NG, Phillipson JD 1971. The African species of Strychnos. Part II. The alkaloids. Lloydia 34: 1-60. The African species of Strychnos: Part II. The alkaloids Lloydia 1971 1 60 34 Bisset NG Phillipson JD Bisset NG 1974. The Asian species of Strychnos. Part III. The ethnobotany. Lloydia 37: 62-107. The Asian species of Strychnos: Part III. The ethnobotany Lloydia 1974 62 107 37 Bisset NG Bisset NG, Phillipson JD 1976. The Asian species of Strychnos. Part IV. The alkaloids. Lloydia 39: 363-325. The Asian species of Strychnos: Part IV. The alkaloids Lloydia 1976 363 325 39 Bisset NG Phillipson JD Bruneton J 1999. Monoterpenoid indole alkaloids. In: Pharmacognosy, phytochemistry and medical plant. 2 ed. France: Lavoisier Publishing, p. 1000-1043. Pharmacognosy, phytochemistry and medical plant 1999 1000 1043 Bruneton J De Medeiros CLC, Thomas G, Mukherjee R 1991. The source of Ca2+ for the spasmolytic actions of longicaudatine, a bisindole alkaloid isolated from Strychnos trinervis. Phytother Res 5: 24-28. The source of Ca2+ for the spasmolytic actions of longicaudatine, a bisindole alkaloid isolated from Strychnos trinervis Phytother Res 1991 24 28 5 De Medeiros CLC Thomas G Mukherjee R Delle-Manache F, Aldo PT, Bettolo GBM 1969. Occurrence of nor-dihydrotoxiferine in Strychnos pseudoquina St. Hil. Tetrahedron Lett 25: 2009-2012. Occurrence of nor-dihydrotoxiferine in Strychnos pseudoquina St. Hil Tetrahedron Lett 1969 2009 2012 25 Delle-Manache F Aldo PT Bettolo GBM Ducke A 1965. O gênero Strychnos no Brasil. Boletim Técnico do Instituto Agronômico do Norte 30: 1-64. O gênero Strychnos no Brasil Boletim Técnico do Instituto Agronômico do Norte 1965 1 64 30 Ducke A European Office of Patent: banco de dados. http://www.inpi.gov.br/sites/links.htm, acessada em 04 março de 2004. European Office of Patent: banco de dados Frederich M, Depauw MC, Llabres G, Tits M, Hayette MP, Brandt V, Penelle J, Demol P, Angenot L 2000. New antimalarial and cytotoxic sungucine derivatives from Strychnos icaja roots. Planta Med 66: 262-269. New antimalarial and cytotoxic sungucine derivatives from Strychnos icaja roots Planta Med 2000 262 269 66 Frederich M Depauw MC Llabres G Tits M Hayette MP Brandt V Penelle J Demol P Angenot L Forgacs P, Jehanno A, Provost J, Thal C, Guilhem J, Pascard C, Moretti C 1986. An indole alkaloid from Strychnos erichsonii. Phytochemistry 25: 969-971. An indole alkaloid from Strychnos erichsonii Phytochemistry 1986 969 971 25 Forgacs P Jehanno A Provost J Thal C Guilhem J Pascard C Moretti C Galeffi C, Marini-Bettolo GB 1981. On the alkaloids of Strychnos-XXXVI. Tetrahedron 37: 3167-3170. On the alkaloids of Strychnos-XXXVI Tetrahedron 1981 3167 3170 37 Galeffi C Marini-Bettolo GB Galeffi C, Patamia M, Nicoletti M, Messana I, Marini-Bettolo GB 1982. 3-hydroxydiaboline, a tertiary alkaloid from Strychnos castelnaeana. Phytochemistry 21: 2393-2395. 3-hydroxydiaboline, a tertiary alkaloid from Strychnos castelnaeana Phytochemistry 1982 2393 2395 21 Galeffi C Patamia M Nicoletti M Messana I Marini-Bettolo GB Iwataki I, Comin J 1971. Studies on Argentine plants-XXXI. Tetrahedron 27: 2541-2552. Studies on Argentine plants-XXXI Tetrahedron 1971 2541 2552 27 Iwataki I Comin J Juliem LD 1999. Fruit consumption, seed dispersal and fate in the vine Strychnos erichsonii in a Freanch Guianan forest. Revue d' Ecologie la Terre et la Vie 54: 315-326. Fruit consumption, seed dispersal and fate in the vine Strychnos erichsonii in a Freanch Guianan forest Revue d' Ecologie la Terre et la Vie 1999 315 326 54 Juliem LD Lorenzi H 1998. Árvores brasileiras: Manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 2.ed. Nova Odessa: Plantarum. Árvores brasileiras: Manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil 1998 Lorenzi H Manga MH, Quetin-Leclercq J, Llabres G, Belem PML, Arnaldo F, Rocha I, Angenot L 1996. 9-Methoxygeissoschizol, an alkaloid from bark of Strychnos guianensis. Phytochemistry 43: 1125-1127. 9-Methoxygeissoschizol, an alkaloid from bark of Strychnos guianensis Phytochemistry 1996 1125 1127 43 Manga MH Quetin-Leclercq J Llabres G Belem PML Arnaldo F Rocha I Angenot L Mukherjee R, Melo MDF, Santos CAM, Das BC, Guittet E 1990. Trinervine, a new indole alkaloid from Strychnos trinervis. Heterocycles 31: 1819-1822. Trinervine, a new indole alkaloid from Strychnos trinervis Heterocycles 1990 1819 1822 31 Mukherjee R Melo MDF Santos CAM Das BC Guittet E Mukherjee R, Silva BA, Das BC, Keifer PA, Shoolery JN 1991. Structure and strereochemistry of divaricine, a new bisindole alkaloid from Strychnos divaricans. Heterocycles 32: 985-990. Structure and strereochemistry of divaricine, a new bisindole alkaloid from Strychnos divaricans Heterocycles 1991 985 990 32 Mukherjee R Silva BA Das BC Keifer PA Shoolery JN Mukherjee R, Das BC, Keifer PA, Shoolery JN 1994. Structure and stereochemistry of divarine another new bisindole alkaloid from Strychnos divaricans. Heterocycles 38: 1965-1970. Structure and stereochemistry of divarine another new bisindole alkaloid from Strychnos divaricans Heterocycles 1994 1965 1970 38 Mukherjee R Das BC Keifer PA Shoolery JN Mukherjje R, Silva TMS, Guimarães JBL, Oliveira ED, Keifer PA, Shoolery JN 1997. Tertiary alkaloid fraction of Strychnos atlantica: Confirmation of the identity and structures of indole alkaloids by high field nuclear magnetic resonsnce spectroscopy. Phytochem Anal 8: 115-119. Tertiary alkaloid fraction of Strychnos atlantica: Confirmation of the identity and structures of indole alkaloids by high field nuclear magnetic resonsnce spectroscopy Phytochem Anal 1997 115 119 8 Mukherjje R Silva TMS Guimarães JBL Oliveira ED Keifer PA Shoolery JN Mukherjee R, Keifer PA 2003. Warifteine and methylwarifteine: 1H and 13C assigments by two dimensional NMR spectroscopy. Org Magn Reson 41: 213-218. Warifteine and methylwarifteine: 1H and 13C assigments by two dimensional NMR spectroscopy Org Magn Reson 2003 213 218 41 Mukherjee R Keifer PA Nicoleti M, Goulart MOF, Delima RA, Goulart AE, Delle-Monache F, Bettolo GBM 1984. Flavonoids and alkaloids from Strychnos pseudoquina. J Nat Prod 47: 953-957. Flavonoids and alkaloids from Strychnos pseudoquina J Nat Prod 1984 953 957 47 Nicoleti M Goulart MOF Delima RA Goulart AE Delle-Monache F Bettolo GBM Ohiri FC, Verpoorte R, Baerheim SA 1983. The African Strychnos species and their alkaloids: A review. J Ethnopharmacol 9: 167-223. The African Strychnos species and their alkaloids: A review J Ethnopharmacol 1983 167 223 9 Ohiri FC Verpoorte R Baerheim SA Oliveira EJ, Medeiros IA, Mukherjje R 1996. Hypotensive and spasmolytic effects of normascusine B from Strychnos atlantica root. Phytomedicine 3: 45-49. Hypotensive and spasmolytic effects of normascusine B from Strychnos atlantica root Phytomedicine 1996 45 49 3 Oliveira EJ Medeiros IA Mukherjje R Penelle J, Monique T, Philippe C, Viviane B, Michel F, Angenot L 1999. Guiaflavine a new bisindole quaternary alkaloid from the stem bark of Strychnos guianensis. J Nat Prod 62: 898-900. Guiaflavine a new bisindole quaternary alkaloid from the stem bark of Strychnos guianensis J Nat Prod 1999 898 900 62 Penelle J Monique T Philippe C Viviane B Michel F Angenot L Penelle J, Monique T, Philippe C, Viviane B, Michel F, Angenot L, Jordi M 2000. Quaternary indole alkaloids from the bark of Strychnos guianensis. Phytochemistry 53: 1057-1066. Quaternary indole alkaloids from the bark of Strychnos guianensis Phytochemistry 2000 1057 1066 53 Penelle J Monique T Philippe C Viviane B Michel F Angenot L Jordi M Penelle J, Monique T, Philippe C, Viviane B, Michel F, Angenot L, Jordi M 2001. 5',6'-Dehydroguiachrysine and 5',6'-dehydroguiaflavine, two curarizing quaternary indole alkaloids from the stem bark of Strychnos guianensis. Phytochemistry 58: 619-626. 5',6'-Dehydroguiachrysine and 5',6'-dehydroguiaflavine, two curarizing quaternary indole alkaloids from the stem bark of Strychnos guianensis Phytochemistry 2001 619 626 58 Penelle J Monique T Philippe C Viviane B Michel F Angenot L Jordi M Pinheiro MLB 2000. Contribuição ao estudo fitoqúimico do gênero Strychnos da flora Amazônica. Fortaleza, 260p. Tese de Doutorado em Química Orgânica - Universidade Federal do Ceará, UFC. Contribuição ao estudo fitoqúimico do gênero Strychnos da flora Amazônica 2000 Pinheiro MLB Phillipe G, Angenot L, Monique T, Michel F 2004. About the toxicity of some Strychnos species and their alkaloids. Toxicon 44: 405-416. About the toxicity of some Strychnos species and their alkaloids Toxicon 2004 405 416 44 Phillipe G Angenot L Monique T Michel F Silva TMS, Silva BA, Mukherjje R 1999. The monoterpene alkaloid cantleyine from Strychnos trinervis root and its spasmolytic properties. Phytomedicine 6: 169-176. The monoterpene alkaloid cantleyine from Strychnos trinervis root and its spasmolytic properties Phytomedicine 1999 169 176 6 Silva TMS Silva BA Mukherjje R Silva BA, Dearaujo AP, Mukherjee R, Chiappeta AD 1993. Bisnordihydrotoxiferine and vellosimine from Strychnos divaricans root spamolytic properties of bisnordihydrotoxiferine. Phytother Res 7: 419-424. Bisnordihydrotoxiferine and vellosimine from Strychnos divaricans root spamolytic properties of bisnordihydrotoxiferine Phytother Res 1993 419 424 7 Silva BA Dearaujo AP Mukherjee R Chiappeta AD Thomas G, Diniz MFFM, Mukherjje R 1992. Further studies on the antidiarrheal activity of binordihydrotoxiferine, a tertiary indole alkaloid in rodents. Phytother Res 6: 84-88. Further studies on the antidiarrheal activity of binordihydrotoxiferine, a tertiary indole alkaloid in rodents Phytother Res 1992 84 88 6 Thomas G Diniz MFFM Mukherjje R Verpoorte R, Hylands PJ, Bisset NG 1997. Carbon-13 NMR spectroscopy of some Strychnos alkaloids. Org Magn Reson 9: 567-571. Carbon-13 NMR spectroscopy of some Strychnos alkaloids Org Magn Reson 1997 567 571 9 Verpoorte R Hylands PJ Bisset NG
location_on
Sociedade Brasileira de Farmacognosia Universidade Federal do Paraná, Laboratório de Farmacognosia, Rua Pref. Lothario Meissner, 632 - Jd. Botânico, 80210-170, Curitiba, PR, Brasil, Tel/FAX (41) 3360-4062 - Curitiba - PR - Brazil
E-mail: revista@sbfgnosia.org.br
rss_feed Acompanhe os números deste periódico no seu leitor de RSS
Acessibilidade / Reportar erro