O efeito vasorelaxante do extrato diclorometano de Hyptis fruticosa Salzm. ex Benth., Lamiaceae (HFDE), em anéis isolados de artéria mesentérica de ratos foi avaliado nesse estudo. Em anéis intactos, pré-contraídos com fenilefrina (10 µM), HFDE (0,1-3000 µg/mL) induziu vasorelaxamento de maneira dependente de concentração (Emax = 119±14%; n = 6), o qual não foi afetado após remoção do endotélio (Emax = 116±6%; n = 6), após KCl 20 mM (Emax = 135±9%; n = 6) ou em anéis pré-contraídos com KCl 80 mM (Emax = 125±4%; n = 6). Em anéis sem endotélio, HFDE (300 ou 1000 µg/mL) inibiu as contrações induzidas por CaCl2 (inibição máxima = 25±7% e 95±1%, respectivamente). Além disso, HFDE promoveu um vasorelaxamento adicional (15±3%; n = 7) sobre o relaxamento máximo de 10 µM de nifedipina (78±3%, n = 7). Em conclusão, HFDE induz efeito vasorelaxante através de uma via independente de endotélio, possivelmente devido à inibição do influxo de Ca2+ através de canais de Ca2+ operados por voltagem.
Hyptis fruticosa; extrato diclorometano; efeito vasorelaxante; artéria mesentérica; ratos