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Efeito anticonvulsivante do extrato etanólico das folhas de Caesalpinia pulcherrima (L.) Sw., Fabaceae

Neste estudo, foi investigada o efeito anticonvulsivante do extrato etanólico das folhas de Caesalpinia pulcherrima (L.) Sw., Fabaceae (CPEE), utilizando convulsões induzidas por eletrochoque máximo (MES) e pentilenetetrazol (PTZ), em ratos e camundongos, nas doses 200 e 400 mg/kg, i.p., respectivamente. Diazepam (3 mg/kg, i.p.) foi usado como uma droga anticonvulsivante padrão. O extrato (CPEE) foi seguro até a dose de 4000 mg/kg em camundongos, quando administrado por via intraperitoneal. O extrato de 400 mg/kg produziu efeito anticonvulsivante contra induções por PTZ de forma significativa (p<0,01). Em modelo de convulsão induzida por MES, não houve alterações significativas no início, bem como a duração das crises de extensão dos membros pélvicos em relação ao controle na dose de 200 mg/kg quando administrada por via intraperitoneal. No entanto, o extrato (CPEE, 400 mg/kg i.p.), de forma significativa (p<0,01), atrasou o início, como também diminuiu a duração das crises de extensão dos membros posteriores (HLES) em relação ao controle. O extrato (CPEE) aumentou a percentagem de proteção dos animais em dose maior (200 mg/kg) em ambos os modelos. Os resultados do estudo sugerem que o extrato etanólico de folhas de Caesalpinia pulcherrima (L.) Sw. possui efeito anticonvulsivante.

Caesalpinia pulcherrima; extrato etanólico; efeito anticonvulsivante; máximo eletrochoque; pentlenetetrazol


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