CONTEXTUALIZAÇÃO:
Com o envelhecimento, é importante a manutenção da função motora e cognitiva para garantir autonomia e qualidade de vida. Durante a aquisição de habilidades motoras é necessário que o idoso seja capaz de compreender o objetivo das atividades propostas e, para isso, a prática física e mental, assim como a demonstração, são estratégias usadas para o indivíduo aprender os movimentos.
OBJETIVOS:
Verificar a influência da prática mental e da observação do movimento sobre a memória motora e a relação entre a função cognitiva e o desempenho motor na execução de uma sequência de movimentos digitais em idosos.
MÉTODO:
Estudo transversal, realizado com 45 jovens e 45 idosos. Foram utilizados: Miniexame do Estado Mental (MEEM); Inventário de Preferência Manual de Edinburgh e Tarefa Motora Digital (composta por fase de treino, intervalo e teste). Os sujeitos foram divididos em três subgrupos: controle, prática mental e observação do movimento.
RESULTADOS:
Observou-se que idosos parecem depender mais da prática mental para a aquisição de uma memória motora e, na comparação do desempenho entre as faixas etárias, houve diferença no tempo de execução; nos idosos, observou-se correlação negativa entre o escore do MEEM e o tempo de execução e o número de erros na tarefa motora.
CONCLUSÕES:
Para idosos, a prática mental parece favorecer o desempenho motor, assim como existe uma relação significativa entre a função cognitiva e o aprendizado e execução de novas habilidades motoras.
cognição; memória motora; movimento; envelhecimento; reabilitação