CONTEXTUALIZAÇÃO: Recursos eletrofísicos, como o ultrassom (US) e a terapia laser de baixa potência (LLLT), vêm sendo cada vez mais utilizados na prática fisioterapêutica. Estudos sugerem que esses recursos são capazes de estimular a proliferação de osteoblastos e a osteogênese no local da fratura, promovendo maior deposição de massa óssea e acelerando o processo de consolidação. OBJETIVO: Analisar os efeitos do US e da LLLT no processo de consolidação óssea por meio das análises biomecânica e histológica do calo ósseo. MÉTODOS: Foram utilizados 30 ratos machos, distribuídos aleatoriamente em três grupos: grupo controle fratura, sem tratamento (GC); grupo fratura tratado com US pulsado com burst de 1,5 MHz, 200us, 1KHz, 30 mW/cm² (GUS) e grupo fratura tratado com laser 830nm, 100mW, 120J/cm² (GL). Foram realizados defeitos ósseos circulares com broca de 2 mm de diâmetro nas tíbias dos animais. Os tratamentos foram realizados a cada 48 horas, totalizando sete aplicações e, no 14º dia, os animais foram sacrificados. A tíbia direita foi designada para análise biomecânica, enquanto a esquerda, para análise histológica. RESULTADOS: A análise biomecânica não mostrou diferença estatisticamente significativa entre as propriedades biomecânicas do GC, GL e GUS. Na análise morfométrica, tanto GUS quanto GL apresentaram área de osso neoformado estatisticamente maior em relação ao GC. No entanto, quando as duas modalidades de tratamento foram comparadas, não foram encontradas diferenças estatísticas entre elas. CONCLUSÃO: Ambos os recursos utilizados neste estudo foram capazes de acelerar o processo de reparo ósseo em ratos.
laser; ultrassom; tecido ósseo; rato