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O efeito do intervalo da estimulação elétrica no músculo desnervado de rato

OBJETIVO: Comparar o efeito da estimulação elétrica (EE) aplicada diariamente e em dias alternados na densidade de área do tecido conjuntivo (TC) e na área de secção transversa (AST) das fibras do músculo desnervado. MATERIAIS E MÉTODOS: Trinta e cinco ratos foram divididos em grupos controle (C), desnervado (D), desnervado + eletroestimulado diariamente (EED) e desnervado + eletroestimulado em dias alternados (EEA). A aplicação da EE no músculo gastrocnêmio teve início 24 horas após lesão nervosa do tipo axoniotmese, sendo a mesma aplicada durante 20 e 30 dias. Cortes transversais foram corados com HE para mensurações da AST e densidade de área de TC. Análise estatística: teste Shapiro Wilk, seguido pela análise de variância (ANOVA) F (one-way) e teste de Tukey (5%). RESULTADOS: Na análise da densidade de área do TC, observou-se que somente o Grupo EED apresentou valores similares ao Grupo C nos dois períodos analisados. No Grupo 20 dias, não houve diferença na AST quando comparados os grupos submetidos à EE com o Grupo D (p> 0,05), e após 30 dias todos os grupos experimentais alcançaram valores similares ao Grupo C. CONCLUSÕES: A EE não foi eficiente para minimizar a atrofia das fibras musculares. Entretanto, o TC foi responsivo à EE, sendo a aplicação diária mais benéfica ao músculo do que a aplicação em dias alternados, sugerindo que o intervalo de aplicação da EE em músculo desnervado é variável importante para as adaptações do TC.

desnervação; gastrocnêmio; tecido conjuntivo; hipertrofia; estimulação elétrica


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