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Alterações na resistência à difusão de vapor das folhas e relações hídricas em aceroleiras submetidas a déficit de água

Plantas jovens de acerola propagadas sexuada e assexuadamente foram submetidas a um déficit hídrico de 20 dias de suspensão da irrigação. No decorrer desse período, foram determinados a acumulação de prolina, o potencial da água na folha (psiw), o potencial osmótico, o teor relativo de água (TRA), a resistência difusiva (Rs), a transpiração (E) e a temperatura foliar (Tf), além de mensurados a radiação fotossinteticamente ativa (PAR) e o déficit de pressão de vapor (DPV) do ar na câmara do porômetro. O aumento da concentração de prolina para os dois tipos de plantas ocorreu a partir do 5º dia de suspensão de rega, sendo de 38,1 vezes mais que o controle para as plantas oriundas de sementes e de 26,4 vezes para as enxertadas, no 10º dia de suspensão da irrigação. Os valores mínimos de psiw nas plantas sob severo estresse hídrico variaram de -4,5 a -5,7 MPa, sendo o menor deles verificado nas plantas de origem sexuada. Estas apresentaram ainda os maiores valores para E (0,9 mmol.m-2.s-1) e para concentração de prolina (20,42 mg.g-1 MS), e os menores para o TRA (38,4 %) e para a Rs (940 s.m-1), no final do experimento. As aceroleiras desenvolveram estratégias de sobrevivência à seca, com características diferenciadas, em função do prolongamento do estresse, o qual influenciou significativamente os parâmetros avaliados, com exceção da temperatura foliar.

Malpighia emarginata; tolerância à seca; transpiração; prolina


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