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Utilização de bóias oceanográficas rastreadas por satélite no Brasil

Bóias de deriva rastreadas por satélites tem se constituído em um importante componente de trabalhos de campo realizados durante diversos estudos internacionais da circulação oceânica e de programas climáticos oceânicos ocorridos nos últimos 19 anos. O experimento First GARP Global Experiment (FGGE), realizado em 1978-1979, utilizou cerca de 365 bóias de deriva nos oceanos do Hemisfério Sul. Passados 10 anos do FGGE, a tecnologia das bóias oceanográficas evoluiu significativamente, tendo sido empregada em atividades de pesquisa de menor escala. O primeiro grande programa a utilizar modernas bóias de deriva, ou derivadores como são normalmente denominados, foi o Surface Velocity Programme (SVP), do World Ocean Circulation Experiment (WOCE), ocorrido na primeira metade da década de 1990. Por outro lado, o desenvolvimento e aplicação de bóias oceanográficas, em estudos de campo no Brasil, foram iniciados em meados da década de 1980, no âmbito do Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR). A participação brasileira em programas internacionais foi iniciada com o SVP/WOCE, tendo sua continuidade mantida no âmbito do CLIVAR, que vem a ser o sucessor do WOCE. Devido ao interesse nacional na Antártica, o Brasil é membro do International Program for Antartic Buoys (IPAB), e mais recentemente, tornou-se membro do International South Atlantic Buoy Programme (ISABP). Um novo programa nacional de bóias (PNBÓIA) foi recentemente aprovado, e a aquisição e lançamento de derivadores padrão WOCE/TOGA deverá ser iniciada em 1997. Em outro grande projeto de colaboração entre o INPE e a PETROBRÁS, serão também lançados derivadores padrão WOCE/TOGA, ainda em 1997.

Bóias oceanográficas; Derivadores oceanográficos; Telemetria; CLS Argos


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