Resumo
Objetivo:
Comparar a rede de apoio social e a expectativa para o cuidado entre os idosos que moram sozinhos e os que coabitam.
Método:
Estudo transversal, realizado com 348 idosos vivendo em comunidade no município de Várzea Grande, Mato Grosso, Brasil. Os idosos foram entrevistados utilizando-se questionário composto por questões sociodemográficas; instrumentos de avaliação das atividades da vida diária, básicas e instrumentais; e expectativa de cuidado e rede de suporte social percebido. Os dados foram submetidos à análise estatística descritiva e comparativa, Testes Qui-quadrado ou Exato de Fisher ao nível de 5% de significância.
Resultados:
A maioria dos entrevistados foi composta por idosos jovens; mulheres. Entre eles, 14,66% moravam sozinhos e 85,34% moravam com outras pessoas, com arranjos familiares principalmente bigeracionais. A maioria declarou ter saúde regular, apresentou até duas doenças, dependência para as atividades instrumentais de vida diária e independência para atividades do autocuidado. Os idosos que moravam com alguém se apoiavam na família, e a expectativa do cuidado era direcionada à filha ou nora; os que moravam sozinhos esperavam contar com vizinhos ou amigos para ajudar nos afazeres, caso precisassem.
Conclusão:
Os familiares são os maiores provedores de apoio e cuidado e é com eles que os idosos esperam contar quando precisarem de ajuda para a execução de atividades de vida diária, básicas e instrumentais.
Palavras-chave:
Idoso; Saúde; Apoio Social; Cuidadores