Resumo
Objetivo:
Analisar a qualidade de vida em função do nível da prática de atividade física (AF) em idosos residentes em meio rural (MR) e urbano (MU).
Método:
Estudo descritivo de corte transversal, analisou 358 idosos residentes no MU e 139 no MR, do município de Palmas, PR, Brasil. Realizou-se uma avaliação da qualidade de vida (QV), nível de prática de atividade física e condição socioeconômica. Para as análises das variáveis contínuas utilizou-se o teste t de Student ou o teste de Mann-Whitney, em função da normalidade ou não dos dados. Para análise das variáveis categóricas utilizou-se o teste de qui-quadrado de Pearson.
Resultados:
A percepção geral da QV relatada no MR foi melhor que no MU (p<0,05). A análise do nível de atividade física em função do local de residência demonstrou que no MR os idosos são mais ativos fisicamente (p<0,05), enquanto no MU prevalecem os sujeitos insuficientemente ativos ou sedentários. As variáveis idade e sexo não foram associadas com a QV (p>0,05), independentemente do local de residência e os idosos ativos apresentaram melhores escores de QV que os insuficientemente ativos ou sedentários, independentemente do local de residência (p<0,05).
Conclusão:
O estudo fornece evidências de que a QV é influenciada positivamente, tanto pela manutenção de níveis satisfatórios de prática de AF, quanto pelo fato de residir no MR. É necessário estabelecer políticas públicas com vistas a garantir uma velhice mais ativa e independente, gerando assim maior saúde e qualidade de vida.
Palavras-chave:
Saúde do Idoso; Velhice; Qualidade de vida; Atividade Motora