Open-access Anemia e síndrome da fragilidade em idosos da comunidade: revisão sistemática

Resumo

Objetivo:  Avaliar a associação entre anemia e síndrome de fragilidade em idosos da comunidade.

Método:  Trata-se de uma revisão sistemática da literatura nos idiomas inglês, espanhol e português, nas bases de dados MEDLINE e LILACS no período de 2007 a 2016. A inclusão dos artigos foi guiada pelo Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA).

Resultados:  Essa revisão identificou 193 artigos e após eliminação dos artigos duplicados e dos critérios de exclusão, foram incluídos sete artigos. Três artigos utilizaram critérios padronizados para definição de fragilidade e quatro estudos avaliaram a capacidade funcional como sinônimo de síndrome de fragilidade.

Conclusão:  A anemia mostrou-se relacionada à piora da capacidade funcional e à presença da síndrome de fragilidade em idosos da comunidade. Entretanto, o risco de viés dos estudos foi alto durante a seleção dos critérios e dos instrumentos utilizados para avaliação e definição da fragilidade.

Palavras-chave: Anemia; Idoso Fragilizado; Sarcopenia; Força Muscular; Velocidade de Marcha.

Abstract

Objective:  To evaluate the association between anemia and the onset of the frailty syndrome amongst the elderly living in the community.

Method:  A systematic literature review of articles from the MEDLINE and LILACS databases published in English, Spanish and Portuguese over the last ten years was carried out. Articles were included in accordance with the Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA) guidelines.

Results:  The search identified 193 studies. After deleting duplicated articles and applying the exclusion criteria only seven articles remained. Three articles used standardized criteria to define frailty, whereas four evaluated functional capacity as a synonym for the frailty syndrome.

Conclusion:  Anemia was related to a worsening of functional capacity and to the presence of the frailty syndrome in elderly persons living in the community. However, the risk of bias in the studies was high in relation to the selection of the criteria and instruments used to assess and define frailty.

Keywords: Anemia; Frayl Elderly; Sarcopenia; Muscle Strength; Wallking Speed.

INTRODUÇÃO

O envelhecimento é acompanhado de alterações fisiológicas que podem resultar na redução da capacidade funcional e, quando associado às doenças crônicas degenerativas, a dependência funcional poderá ser um fator determinante na piora da qualidade de vida1,2. O sistema gastrointestinal e a medula óssea também sofrem com o envelhecimento e uma das consequências é o aumento da frequência de anemia nessa população1.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, anemia é definida como a concentração de hemoglobina <120g/l para mulheres e <130g/l para homens3. A prevalência de anemia aumenta com a idade, sendo relatada em mais de 20% dos idosos com 85 anos ou mais, em mais de 10% dos idosos na comunidade e em cerca de 50% daqueles institucionalizados4. A redução da hemoglobina pode ser devida à deficiência nutricional, à inflamação crônica ou a fatores inexplicados5. A anemia está associada à diminuição da mobilidade, da capacidade cognitiva, da qualidade de vida e ao aumento da mortalidade. Alguns estudos têm associado a redução dos níveis de hemoglobina ao desenvolvimento da síndrome de fragilidade6,7.

Fragilidade é uma síndrome clínica que leva ao declínio multissistêmico, diminuição das reservas de energia e na capacidade de equilíbrio homeostático após um evento desestabilizante. É multifatorial e está associada à imunosenescência e processos inflamatórios3,8. A imunosenescência é acompanhada de uma desregulação do sistema imune e um aumento na produção de citocinas inflamatórias (IL-6, TNF-alfa, IL-1), produzindo um estado inflamatório crônico de baixo grau. O mecanismo pelo qual o aumento das citocinas inflamatórias leva ao desenvolvimento da síndrome de fragilidade ainda é incerto, mas evidências indicam uma ação catabólica desse mediador9. Os critérios que definem fragilidade são controversos; os mais utilizados são diminuição da força muscular, exaustão, redução na velocidade de marcha, redução da atividade física e perda de peso não intencional9. Entretanto, alguns autores sugerem a inclusão de outros critérios como nutrição, comorbidades e aspectos socioeconômicos3,8. O estabelecimento de critérios precisos e a padronização de instrumentos que avaliam a fragilidade são importantes para o diagnóstico e para intervenções preventivas que possam retardar ou impedir a progressão dessa síndrome, preservando por maior tempo a independência funcional10,11.

A provável associação entre a síndrome de fragilidade e a anemia, torna-se um assunto de grande relevância na área de Geriatria, pois são fenômenos comuns nessa população e em associação podem apresentar um pior desfecho clínico3.

O objetivo deste estudo foi avaliar por meio de uma revisão sistemática da literatura a associação entre anemia e síndrome de fragilidade em idosos que vivem na comunidade.

MÉTODO

A revisão da literatura utilizou as bases de dados MEDLINE e LILACS, nos idiomas inglês, espanhol e português. Considerando que somente na última década, o conceito de fragilidade consolidou-se na literatura, esta revisão limitou-se às publicações do período de 2007 a 2016. Os descritores selecionados foram: frail, elderly, anemia, sarcopenia, motor activity, muscle strength, mobility limitation, walking. Foram rastreados artigos com as palavras-chave nos títulos ou resumos publicados até setembro de 2016. A estratégia de busca com os descritores e operadores boleanos foram os seguintes:

tw: [anemia AND ("Capacidade funcional" OR funcionalidade OR "Independencia funcional" OR "Atividade funcional" OR "capacidad funcional" OR funcionalidad OR "independencia funcional" OR "actividad funcional" OR "Functional capacity" OR functionality OR "functional independence" OR "functional activity" OR sarcopenia OR "Motor Activity" OR "Actividad Motora" OR "Atividade Motora" OR "Muscle Strength" OR "Fuerza Muscular" OR "Força Muscular" OR "Mobility Limitation" OR "Limitación de la Movilidad" OR "Limitação da Mobilidade" OR “walking” OR “caminata” OR “caminhada” OR “frail elderly”)] AND (instance:"regional") AND [limit:("aged") AND la: ("en" OR "es" OR "pt") AND year_cluster:("2013" OR "2014" OR "2009" OR "2008" OR "2012" OR "2015" OR "2007" OR "2010" OR "2006" OR "2011" OR "2016")].

Adotou-se como critério de inclusão estudos do tipo observacionais que abordassem anemia, fragilidade e/ou capacidade funcional em idosos da comunidade. Foram excluídos artigos de revisão e que abordassem idosos hospitalizados ou institucionalizados, em tratamento para câncer, em pós-operatório, com doenças graves como: reumatológicas, insuficiência renal, cardíacas e pulmonares. A escolha e a qualificação dos artigos foram realizadas por dois revisores independentes, obedecendo aos critérios de inclusão. No caso de discordância, os artigos eram lidos e discutidos em conjunto. Para elaboração desta revisão utilizou-se as diretrizes metodológicas específicas para estudos observacionais12. Para seleção dos dados dos artigos utilizou- se os critérios Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA) e para análise dos artigos selecionados elaborou-se um instrumento baseado nos domínios de população, exposição/intervenção, controle e desfecho (PECO)13.

A avaliação do risco de viés nos artigos incluídos na análise foi realizada por meio de uma versão adaptada da Escala de Newcastle-Otawa (Quadro 1). A escala original avalia a qualidade de estudos observacionais e contém oito itens que analisam três dimensões e para cada item há uma série de opções. Nesta revisão, as questões foram ajustadas para investigar exposição e desfecho (síndrome de fragilidade), e o risco de viés foi dividido da seguinte maneira: baixo, incerto e alto risco14.

Quadro 1
Adaptação da Escala de Newcasttle-Ottawa para avaliação da qualidade dos estudos. Belo Horizonte, MG, 2017.

A revisão está registrada no International Prospective Register of Systematic Review (PROSPERO) com o número CRD42017057567.

RESULTADOS

Esta revisão identificou 193 artigos nas bases de dados MEDLINE (96) e LILACS (97). Após eliminação de oito artigos duplicados, foram selecionados 32 artigos de acordo com os critérios de inclusão. Dos 32 artigos elegíveis, 25 foram excluídos pelos seguintes motivos: artigos de revisão, ensaios clínicos, tratamento e outros estudos em que a fragilidade não era o desfecho principal. Ao final, apenas sete estudos alcançaram todos os critérios de inclusão.

A Figura 1 mostra o fluxograma da identificação e seleção dos artigos para a revisão sistemática.

Figura 1
Fluxograma das fases da revisão de acordo com critérios PRISMA. Belo Horizonte, MG, 2017.

As descrições e avaliações dos estudos selecionados estão apresentadas nos Quadros 2 e 3. Os artigos foram separados de acordo com as definições de síndrome de fragilidade.

Quadro 2
Anemia e síndrome da fragilidade (critérios definidos). Belo Horizonte, MG, 2017.

Quadro 3
Anemia e capacidade funcional. Belo Horizonte, MG, 2017.

Os conceitos e critérios de síndrome de fragilidade divergiram entre os estudos. Dos sete artigos incluídos, três artigos utilizaram critérios padronizados para definição de fragilidade15-17 e quatro estudos avaliaram a capacidade funcional como sinônimo de síndrome de fragilidade18-21.

Nesta revisão houve um consenso de que a anemia está relacionada de forma independente à piora da capacidade funcional e à síndrome de fragilidade. Entretanto, houve uma grande variabilidade em relação aos critérios e instrumentos utilizados para avaliação funcional e caracterização dessa síndrome.

DISCUSSÃO

Esta revisão sistemática identificou poucos estudos que relacionaram anemia e síndrome de fragilidade em idosos da comunidade, apesar da grande relevância do tema.

Todos os sete artigos observacionais que foram incluídos nesta revisão sistemática encontraram associação entre anemia e desenvolvimento da fragilidade ou piora da capacidade funcional. Entretanto, foi observado um alto risco de viés de acordo com a escala adaptada de Newcasttle-Ottawa para avaliação e definição da síndrome de fragilidade. Dos sete estudos incluídos, apenas um apresentou baixo risco de viés no critério de avaliação para identificação dessa síndrome. Esse fato é justificado pela variedade e pela não padronização de critérios e instrumentos utilizados para definição de fragilidade e pode limitar a interpretação da associação entre anemia e essa síndrome (Quadro 4). Outra questão importante é o fato de que muitos autores consideraram capacidade funcional e fragilidade como sinônimos, porém ambas podem ocorrer isoladamente18-21.

Quadro 4
Avaliação do risco de viés de acordo com a adaptação da Escala de Newcasttle-Ottawa. Belo Horizonte, MG, 2017.

O estudo conduzido por Corona et al.15, avaliou a associação entre anemia, hemoglobina e síndrome de fragilidade. Idosos anêmicos apresentaram 2,5 vezes maior probabilidade de desenvolver fragilidade. Entretanto, os critérios propostos por Fried não foram integralmente seguidos15. Já, o estudo da rede FIBRA, evidenciou relação entre redução de hemoglobina, fragilidade, sarcopenia e perda de peso, utilizando os critérios de Women’s Health and Aging Study (WHAS) para fragilidade16.

Em uma amostra de 2.813 idosos cubanos a avaliação do estado cognitivo foi acrescentada aos critérios de fragilidade propostos por Fried. Anemia foi um fator de risco importante para prevalência de fragilidade (taxa de prevalência de 1,64 %; Intervalo de Confiança 1,23-2,20)17.

Patel et al.18 em estudo longitudinal com 2.601 idosos, avaliaram se as alterações funcionais (caminhada, subir escadas e atividades de vida diária) variavam na presença de anemia entre negros e brancos. Um pior desempenho funcional foi observado na presença de anemia. Considerando o ponto de corte para anemia proposto pela OMS, idosos brancos anêmicos apresentaram mais alterações funcionais quando comparados aos idosos negros. Os resultados sugerem adaptações no ponto de corte para diagnóstico de anemia específico para cada cor da pele.

Um estudo longitudinal com três anos de seguimento, realizou a avaliação da capacidade funcional por meio do índice de Barthel, Lawton, Performance Oriented Mobility Assessment (POMA) em idosos anêmicos. Os autores encontraram maior mortalidade e pior percepção da qualidade de vida e capacidade funcional em idosos anêmicos19.

Dois estudos com idosos centenários apresentaram associação entre anemia e piora da capacidade funcional. Ambos os estudos diferenciaram em relação aos instrumentos de avaliação e não definiram critérios para a síndrome de fragilidade20,21. O número de idosos nonagenários ou mais crescem rapidamente no mundo, porém estudos longitudinais nessa faixa etária são mais escassos devido ao maior número de comorbidades e alta taxa de mortalidade20,21.

O declínio da capacidade funcional em idosos pode estar associado a inúmeros fatores multidimensionais, que determinam o grau de dependência dessa população e podem levar à síndrome de fragilidade. Existem vários instrumentos para avaliação da capacidade funcional, relacionados à força muscular, equilíbrio, atividades básicas e instrumentais de vida diária Os estudos desta revisão apresentaram diferentes testes e instrumentos para avaliar a capacidade funcional, como a escala de Lawton, o teste de subir escada, de velocidade de marcha, de agachamento, de força de preensão palmar e força dos membros inferiores, testes de equilíbrio e a Bateria de Performa física (SPPB).

A síndrome de fragilidade é complexa e envolve declínios em múltiplos domínios fisiológicos, incluindo força e massa muscular, flexibilidade, equilíbrio, coordenação e função cardiovascular22. A inclusão de outros critérios para definição de síndrome de fragilidade como fatores socioeconômicos, nutricionais e comorbidades como a presença de anemia tem sido discutida23. Ainda não existe uma concordância explícita a respeito de como diagnosticar a síndrome ou um instrumento que auxilie na identificação prévia dos eventos adversos. O modelo mais utilizado mundialmente é o proposto por Fried et al.10, composto por cinco itens biológicos: perda de peso não intencional no último ano, diminuição da força de preensão palmar, lentidão na marcha, exaustão e baixa de atividade física. O idoso é, então, considerado frágil quando apresenta três ou mais desses criterios. Portanto, a falta de um critério conceitual e metodológico para definir o que é um idoso frágil dificultaram a avaliação e comparação entre os estudos pesquisados.

Somente um estudo desta revisão associou o aumento de marcadores inflamatórios à presença de anemia e da síndrome de fragilidade16. O estado inflamatório é parte do processo de imunossenescência, estando relacionado diretamente com a idade. Esse processo é caracterizado pelo aumento das citocinas inflamatórias como: IL-6, IL-1, TNF-alfa e IFN-gama. Essas citocinas estão diretamente relacionadas ao aumento da idade e ao desenvolvimento da anemia inflamatória. Anemia e síndrome de fragilidade podem compartilhar esse mesmo mecanismo fisiopatológico do processo de inflamação, portanto anemia pode desencadear a síndrome de fragilidade, e o inverso também poderia ocorrer, ou seja, fragilidade causar anemia23,24.

CONCLUSÃO

A anemia mostrou-se relacionada à piora da capacidade funcional e à presença da síndrome de fragilidade em idosos da comunidade. Entretanto, a definição e os critérios utilizados para avaliar a fragilidade diferiram entre os estudos, sendo necessária cautela para interpretação desses resultados.

A heterogeneidade dos estudos dificulta a verificação de evidências e generalização dos dados na associação entre anemia e síndrome de fragilidade em idosos residentes da comunidade.

Novos estudos devem ser realizados com maior rigor metodológico e padronização dos instrumentos e dos critérios utilizados para permitir uma comparação estatística entre anemia e fragilidade.

A identificação precoce de idosos anêmicos e ou frágeis permitirá a realização de intervenções que possam prevenir ou retardar a interação “anemia- fragilidade”, levando a melhora da qualidade de vida desses idosos.

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  • Financiamento da pesquisa:
    Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) (CMFA- Bolsista 1A de Produtividade em Pesquisa) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG) (Projeto CDSAPQ-0078415).

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Mar-Apr 2018

Histórico

  • Recebido
    08 Jul 2017
  • Revisado
    26 Jan 2018
  • Aceito
    26 Fev 2018
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