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Dano oxidativo ao DNA em idosos com vida independente e suas correlações com parâmetros sociodemográficos, antropométricos e funcionais

Resumo

Objetivo:

avaliar a ocorrência de correlações entre danos oxidativos ao DNA em idosos entre 60 e 79 anos de idade e parâmetros sociodemográficos, antropométricos e funcionais.

Método:

delineamento descritivo, quantitativo e transversal. Um grupo de 195 idosos independentes, de ambos os sexos, submetidos à coleta de sangue e subsequente medição das concentrações séricas de 8-OHdG, resíduo gerado pelo ataque de espécies reativas de oxigênio ao DNA. Os mesmos sujeitos avaliados formam o índice de massa corporal (IMC), porcentagem de gordura corporal, o Short Physical Performance Balance (SPPB) e o nível de escolaridade dos participantes. A análise estatística dos dados foi realizada através dos testes de correlação de Spearman, adotando um nível de significância de 5%.

Resultado:

a percentagem de gordura e maior IMC estão diretamente correlacionados com maiores concentrações de 8-OHdG, enquanto que a educação e o SPPB foram inversamente correlacionados com uma concentração dessa molécula na amostra.

Conclusão:

esses resultados sugerem que o dano oxidativo ao DNA nesses idosos é fortemente condicionado por fatores como o estilo de vida e o nível educacional, que apresentam impacto sobre a capacidade funcional dos mesmos.

Palavras-chave:
Idoso; Estresse Oxidativo; Índice de Massa Corporal; Antropometria; Escolaridade.

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