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Métodos de exercícios físicos para pessoas idosas com Alzheimer e os fatores que dificultam a sua prática: uma revisão sistemática

Resumo

Objetivo

Verificar o impacto da participação de programas de exercícios físicos em pessoas idosas com doença de Alzheimer (DA) e os fatores que comprometem a sua prática.

Método

Trata-se de uma revisão sistemática nas bases de dados United States National Library of Medicine (PubMed), Web of Science, Scopus, Biblioteca Scientific Electronic Library Online (SciELO); LILACS e Embase, a partir de 2014. Utilizaram-se as diretrizes do PRISMA – 2020 e a análise de risco de viés com o apoio da ferramenta Cochrane (RoB2).

Resultados

Foram incluídos onze estudos para análise qualitativa. O comprometimento da memória episódica ocasiona um declínio na DA e envolve uma complexidade de processos cognitivos contendo múltiplos aspectos do sistema neural

Conclusão

A depressão, a ansiedade e a dificuldade de compreensão são os principais fatores que comprometem a participação da pessoa idosa com Alzheimer aos exercícios com o propósito de estímulo físico, e são os principais preditores que dificultam o desenvolvimento perceptivo-motor. Os protocolos com exercícios combinados parecem favorecer melhor a função executiva no paciente com DA. A conscientização do exercício físico é fundamental desde o início dos tratamentos, com a sugestão de se priorizar melhorias na atenção das pessoas idosas com DA. As particularidades da relação entre as atividades da vida diária e a capacidade funcional do paciente com Alzheimer ainda correspondem a uma lacuna a ser explorada, assim como a prescrição de exercícios específicos que considerem tanto o grau de atenção quanto o nível da doença.

Palavras-Chave:
Envelhecimento; Longevidade; Exercício Físico; Doença de Alzheimer

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