Resumo
Objetivo
Verificar associação dos escores do comprometimento físico e mental do instrumento de Qualidade de Vida na pessoa idosa de Centros de Convivência com fatores sociodemográficos, características de transtorno de ansiedade generalizada e práticas de lazer em tempos de controle epidemiológico de pandemia da covid-19.
Método
Trata-se de estudo analítico transversal, realizado em uma capital da região sudeste do Brasil, nos quatro Centros de Convivência da Terceira Idade. A amostra final consistiu em 345 pessoas idosas e a coleta de dados ocorreu no período entre junho a dezembro de 2022. A variável dependente Qualidade de Vida foi analisada por meio dos oito domínios do 36-Item Short-Form Health Survey e pelas medidas sumárias Physical Component Summary e Mental Component Summary, que foram dicotomizadas (abaixo da média e acima da média).
Resultados
Na regressão logística simples, identificou-se que a pessoa idosa que tem acima de 10 anos de estudo, que não possui características de Transtorno de Ansiedade Generalizada e que realiza mais práticas de lazer apresenta mais chances de ter o componente físico bem como o componente mental da Qualidade de Vida acima da média.
Conclusão
O estudo revelou que as pessoas idosas mais vulneráveis apresentaram pior qualidade de vida. A natureza temporária da pandemia ressalta a necessidade de políticas públicas robustas e adaptáveis que possam responder eficazmente a crises sanitárias futuras, bem como desenvolver políticas intersetoriais que não apenas abordem as necessidades imediatas durante emergências de saúde, mas também promovam o envelhecimento saudável de maneira sustentável.
Palavras-Chave:
Covid-19; Idoso; Qualidade de Vida