Resumo
Objetivo
Neste estudo buscamos compreender quais tipos de avaliadores constroem suas avaliações com base na ética da convicção e quais constroem com base na ética da responsabilidade.
Referencial teórico
Os conceitos de esfera pública de Habermas (1991) e ética da convicção e ética da responsabilidade de Weber (1978; 2004) são utilizados para comprender a responsabilidade pública de avaliações online para tipos de avaliadores que produzem que produzem avaliações (reais ou falsas).
Metodologia
Uma análise de cluster com 6.344 avaliações identificou quatro grupos de avaliadores (especuladores, pseudoexperts, críticos amadores e real experts). Uma matriz de correlação de Spearman é utilizada para verificar correlação entre algumas variáveis e esses grupos. Por meio da técnica de análise quantitativa de textos, bigramas (associações de palavras) foram identificados.
Resultados
(i) Especuladores e pseudoexperts tendem a apresentar apenas uma nota, exercendo o ato de avaliar em clara ética da convicção; e (ii) críticos amadores e real experts associam a responsabilidade e experimentação na dinâmica da tradução da experiência gastronômica, evidenciando ênfase na ética da responsabilidade.
Implicações práticas e sociais da pesquisa
Se o estudo de Cruz et al. (2021) apresentou os tipos de avaliadores online, os caracterizamos ao compreendermos (i) se atuam com base na ética da convicção ou ética da responsabilidade e (ii) a forma e o conteúdo das fake online reviews.
Contribuições
Discute a responsabilidade pública de avaliações online −principalmente de pessoas que performaram como comensais.
Palavras-chave:
Tipos de avaliadores online; ética da convicção; ética da responsabilidade