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Petidina em doses baixas versus dipirona para alívio da dor no trabalho de parto: um ensaio clínico randomizado

Resumo

Objetivo

Comparar doses baixas de petidina com dipirona na analgesia de parto.

Métodos

Em um estudo prospectivo randomizado realizado pela Universidade de Fortaleza, Ceará, Brasil, entre maio e dezembro de 2016, 200 parturientes a termo, com contrações uterinas muito dolorosas e apresentando dilatação do colo uterino ≥ 5 cm, foram selecionadas para receber dose única intravenosa de 0,25 mg/kg de petidina (n = 100) ou 25 mg/kg de dipirona (n = 100). A dor foi avaliada pela escala visual analógica. Os dados foram analisados por meio dos testes t de Student, qui-quadrado e razão de verossimilhança.

Resultados

Houve melhora significativa da dor em 35% das parturientes. Ambas as drogas apresentaram efeito analgésico semelhante 1 hora após a intervenção (p = 0.692). Inexistiu efeito analgésico durante a avaliação da segunda hora após a intervenção com a petidina ou com a dipirona. Não houve efeitos adversos, como sonolência, náuseas ou vômitos maternos, relacionados aos medicamentos utilizados.

Conclusão

A petidina em doses baixas e a dipirona apresentaram analgesia equivalente durante o trabalho de parto. Registro público de testes clínicosRBR-4hsyy4.

Palavras-chave:
analgesia; trabalho de parto; dipirona; petidina; parto humanizado

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