Este artigo analisa as percepções dos professores de História da Rede Estadual de Ensino de São Paulo a respeito do seu trabalho, seu papel, sua formação acadêmica, seus alunos, órgãos governamentais, e mesmo suas concepções sobre a História e a produção do conhecimento, no período de discussão que precedeu a reforma curricular de 1989. Demonstra a profunda heterogeneidade de concepções entre o professorado paulista, revelando um tempo de execução das políticas de Estado (no caso, a reforma educacional) que não coincide com o tempo necessário para construção de um projeto comum dos educadores.
Reforma Curricular de História; Formação de Professores