Resumo
A ideia nesse artigo é tentar expor uma faceta da racialização, tão presente ainda no Brasil do século XXI, que permite, pela implicação de aspectos históricos que fazem referência a setores não brancos, atacar todo um modo de vida da população pobre de cor e rural da Bahia rebelde. Ao associarem os sujeitos delituosos a quilombos e mocambos, e o crime às “qualidades” e “condições” dos homens do povo, as autoridades pretendiam trazer a hierarquia racial para produzir uma perseguição impiedosa aos homens livres, bandidos ou não, e aos escravizados.
Palavras-chave:
Criminalização; Racismo; Delitos