A partir da análise do discurso da imprensa laica e religiosa de Pernambuco, no Estado Novo, e do conteúdo da correspondência particular do interventor Agamenon Magalhães, tornou-se possível identificar uma admi-nistração que reificou o papel da educação e do pedagogo como veículos de construção da ordem e da desordem na sociedade. A sustentação de um clima de insegurança, terror e violência assegurava a implantação de uma situação de fato: exonerações e aposentadorias forçadas transfor-maram-se em instrumentos de punição e armas de combate contra aqueles que eram apontados como representantes da pedagogia da desordem.
Educação; Estado; Ordem